12ª Roboparty regressa mais internacional

A 12ª edição da Roboparty já chegou à Universidade do Minho. Este ano são mais de 500 participantes divididos por 120 equipas sendo que duas chegam da Dinamarca e uma do Brasil. Dos 7 aos 68 anos, este é um evento que pode englobar toda a família. Durante os três dias e duas noites, os participantes têm de utilizar as peças do kit robô “Bot´n Roll One A” para conseguir criar uma versão do RuMinho, mascote do evento.
Na sessão de abertura, Domingos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães, realçou a faceta histórica da cidade “onde nasceu Portugal” mas garante que o município quer ser feito, também, de futuro. No seu discurso deixou ficar alguns desejos: “gostava muito de ver aqui um centro de robótica pois o futuro passa pela inteligência artificial. Guimarães quer ser um exemplo a nível internacional”, afirma.
Rui Vieira de Castro, Reitor da UMinho, destacou o ambiente que proporciona o cruzamento de experiências para os jovens e mais velhos. Acrescentou ainda que “este é um pequeno exemplo do que podem encontrar nos cursos da Universidade do Minho”.
Na organização do evento, Fernando Ribeiro, não podia deixar de referir os 91 voluntários que durante 72 horas vão apadrinhar as equipas presentes nesta Roboparty. Fernando Ribeiro avança ainda que este é já um modelo implementado noutros países como Singapura e EUA, “nós não estamos lá, mas os robôs são nossos”, lembrou. O organizador lembrou que a Roboparty já foi à Alemanha, Brasil e Lisboa, e em Junho está previsto voar até ao Canadá.
Ao longo dos três dias vão decorrer torneios de xadrez , ténis de mesa, lançamentos de basketball, remates de futsal, aulas de jump, demonstrações de krav maga e kickboxing, e ainda há lugar para um espaço wireless.
A final decorre no sábado, dia 24 de Março e todos os participantes, independentemente de vencerem ou não a prova, podem levar para casa o robô que construíram.
Áudio:
Declarações na sessão de abertura da 12ª Roboparty
