13ª edição da Roboparty com 113 equipas

A 13ª edição da Roboparty invadiu o Pavilhão Desportivo de Azurém, esta quinta-feira. Até sábado, 9 de Março, o espaço vai contar com mais de 500 participantes, divididos por 113 equipas com elementos entre os oito e os 74 anos oriundos de todo o país e ilhas. A actividade está a ser organizada pelo Grupo de Automação, Controlo e Robótica do Departamento de Electrónica Industrial da Escola de Engenharia da Universidade do Minho e pela Botnroll. A entrada é gratuita.


O coordenador da iniciativa, Fernando Ribeiro, adianta que a Roboparty é uma forma dos mais jovens “retirarem algumas dúvidas sobre o seu futuro académico”, ou seja, neste espaço os estudantes podem iniciar-se nas áreas tecnológicas e engenharias”. 


Quando chegam ao Pavilhão Desportivo, no campus de Azurém, os participantes têm recebem um kit robótico em peças do robô “Bot’n Roll ONE”. Durante o evento é leccionada formação em electrónica e programação que possibilita a construção do robô.


Os participantes são acompanhados por cerca de 110 voluntários alunos de Engenharia Electrónica Industrial e Computadores. Segundo o coordenador esta é uma aposta na “qualidade” do evento, sendo que a Roboparty promove um contacto de “um para um”. Fernando Ribeiro explica, também, que o objectivo da iniciativa não passa por “crescer ainda mais”, mas sim em manter a qualidade.


Esta sexta-feira o dia será dedicado à programação e preparação dos robôs para os desafios que passam por corridas de obstáculos, velocidade e ainda um concurso de dança para os robôs.

A Roboparty soma ainda momentos de desconctração com actividades que vão desde torneiros de xadrez, ténis de mesa, estafetas a demonstrações de kickboxing. A grande novidade para este ano passa por uma formação direccionada para os professores. “São 30 horas” que visam abordar o tema da inteligência artificial. 

O que leva os estudantes a participar na Roboparty?


Esta é a terceira vez que Joana Duarte participa na Roboparty. A estudante da Escola Secundária de Gouveia assegura que esta é “uma forma divertida de aprender coisas novas e de fazer novas amizades”. Com uma paixão especial por robôs, a jovem confessa que o maior desafio desta 13ª edição passa pelo “soldar dos componentes”. Já o momento pelo qual está mais ansiosa é o desafio de dança dos robôs.

Edi Sá vem dos Arcos de Valdevez e estar na Roboparty é um “desejo antigo”, durante o ano “esforçou-se para a professora o escolher” para participar na iniciativa. Isto porque no futuro, quando ingressar no ensino universitário gostava de seguir Engenharia Electrónica Industrial e Computadores.

Ora, visão completamente distinta tem Vitória Filipe que está a representar a Universidade Sénior D. Sancho I, de Almada. A participante afirma que “não tinha grande contacto com a informática, mas desde que a professora começou a incentivar a turma todos decidiram participar no desafio”. 

Áudio:

Declarações do coordenador da Roboparty, Fernando Ribeiro, assim como alguns testemunhos dos participantes. 

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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