200 trabalhadores unidos pela defesa das 35 horas
Foram mais de 200 trabalhadores municipais aqueles que se reuniram esta manhã, em frente à Câmara Municipal de Braga (CMB), no plenário convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).
Em maior número estavam os funcionários da AGERE e dos TUB, estes últimos responsáveis pela paralisação a rondar os 85% nos turnos matinais. Ricardo Rio foi o principal visado nos discursos desta manhã, com Baltazar Gonçalves, do STAL, a lembrar que as reivindicações centram-se na luta das 35 horas de trabalho semanais para todos os funcionários municipais. O sindicalista diz que a solução é um acordo de empresa para regularizar esta situação. “O que está em causa é sempre os horários de trabalho”, avisa, confirmando que uma proposta de acordo de empresa está nas mãos de Ricardo Rio há seis meses. “O sr. Presidente tem isto na mão há mais de cinco meses, diz que estão a estudá-lo, mas até hoje nada seguiu para a frente”, explicou. Segundo o dirigente do STAL “a Câmara de Braga não pode ter trabalhadores com a mesma profissão, a fazer o mesmo serviço, uns com 35 horas e outros com 40 horas”.
Também o presidente do Sindicato Nacional esteve presente no plenário desta manhã. José Correia fala em “recusa ideológica” por parte de Ricardo Rio. O sindicalista avisa que “não vão desistir desta luta de exigir que os trabalhadores das empresas municipais em Braga tenham o mesmo horário de trabalho dos trabalhadores públicos da câmara”.
Os trabalhadores reunidos em plenário apelaram à participação massiva nas comemorações do 25 de Abril e 1 de Maio e mandataram a direcção de Braga do STAL a marcar uma jornada de luta na última semana de Maio, caso Ricardo Rio não responda às reivindicações que dizem respeito à aplicação das 35 horas para todos os trabalhadores do universo municipal bracarense.
