2020 vai colocar a “paciência” dos vimaranenses à prova

2020 será um ano de “mudança e crescimento” para a cidade de Guimarães. A afirmação é do presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, que à margem da última reunião do executivo de 2019 enumerou algumas das intervenções que vão arrancar no primeiro trimestre do novo ano. O edil frisou, em especial, o caso do desnivelamento do Nó de Silvares.
Domingos Bragança declara que em falta está apenas o visto do Tribunal de Contas, que pode chegar a “qualquer momento”. As intervenções na rede viária não ficam por aqui. Neste sentido, estão incluídas as obras da via de ligação da rotunda de Reboto a Mouril, cujo relatório final respeitante ao concurso público foi deliberado em reunião de Câmara, num valor superior a 1 milhão de euros, e ainda a construção, pelo promotor da urbanização, da variante da rotunda de Mouril à rotunda do Pinheiro Manso.
Domingos Bragança recordou que o desnivelamento do Nó de Silvares foi uma reivindicação da CMG ao Governo e à Infraestruturas de Portugal. Esta é a primeira fase da via do Ave Park. O autarca frisou que os custos da empreitada, na ordem dos 3,5 milhões de euros, serão divididos: 20% da responsabilidade da CMG e 80% da infraestruturas de Portugal.
Para além da zona de entrada e saída da auto-estrada mais obras vão arrancar até 2021. Mais precisamente nas ruas nas traseiras da estação. Será feita a ligação até à rua António Costa Guimarães.
Em stand-by, para 2021, ficará a construção das novas vias entre a Avenida D. João IV e a D. Afonso Henriques e uma outra entre a Caldeiroa e o Colégio Militar. Face ao expectável transtorno, Domingos Bragança pede “compreensão aos vimaranenses”, uma vez que se trata do desenvolvimento de Guimarães.
Na reunião foi também aprovado, por unanimidade, o pedido de reconhecimento de interesse público para a instalação de um hotel na freguesia da Costa. O Hotel Encosta da Penha poderá vir a nascer perto do entroncamento para Matamá.
