Mais de 50% dos novos estudantes do Ensino Superior colocados na 1ª opção

44 mil e 500 estudantes conseguiram entrar na universidade na primeira fase de acesso ao ensino superior, dos quais 2820 vão fazer parte da UMinho.


Quase 90% dos candidatos ficaram colocados e mais de metade conseguiram entrar na primeira opção.

No Ensino Superior público foram admitidos 44.500 novos estudantes, o que, de acordo com a DGES, corresponde a um aumento de 1,2% em relação à mesma fase do concurso de 2018.

Nesta primeira fase inscreveram-se 51.036 mil candidatos, um aumento de 3,4% face à mesma fase do ano anterior, sendo que 87,2% dos alunos foram colocados nas universidades ou politécnicos.

A DGES revela também que 87,1% dos estudantes foram colocados numa das três primeiras opções.

A nível nacional, o curso com a nota mais alta é Engenharia Aeroespacial, que se mantém no pódio das médias mais elevadas.

Os dados oficiais divulgados este domingo pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) mostram que os cursos de engenharia marcam cada vez mais presença no topo desta tabela, remetendo dois dos sete cursos de Medicina para fora do ‘top 20’ das médias mais altas.

A Engenharia Aeroespacial sucedem-se Engenharia Física Tecnológica, também no IST, com um registo de 18,88 valores no último colocado e Bioengenharia, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, com um registo de 18,65 valores.

Entre os cursos de Medicina é o do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, que regista a nota mais alta, com 18,5 valores, a quinta nota de acesso ao ensino superior mais elevada na primeira fase do concurso nacional deste ano.

Na lista de dez cursos com a média mais alta no país a UMinho surge representada por Medicina, em 9º lugar.

Na UMinho a melhor média está em Medicina

No primeiro lugar do pódio das melhores médias na UMinho está Medicina, com 18,82 valores, seguindo-se Engenharia e Gestão Industrial, com 17,58 e Engenharia Biomédica, com 17.06.

A nível nacional, entre os cursos que este ano deixaram dois cursos de Medicina abaixo das 20 notas de entrada mais altas estão várias engenharias das universidades de Lisboa, Porto e Minho, mas também do Politécnico do Porto, Arquitetura no Porto, Gestão na Nova de Lisboa e no Porto até um curso da área de Letras, como foi o caso de Línguas e Relações Internacionais na Universidade do Porto.

Todos estes cursos tiveram notas dos últimos colocados superiores a 17,5 valores e nenhum deixou vagas por preencher.

Em mais de mil cursos há 702 que já não têm qualquer vaga disponível para a segunda fase do concurso nacional de acesso, há 38 que não tiveram qualquer aluno colocado, maioritariamente em politécnicos no interior do país, e 128 com menos de 10 alunos colocados.

O número de colocados na primeira fase do Concurso Bacional de Acesso (CNA) ao ensino superior aumentou para os 44.500 estudantes, 1,2% acima de 2018, revelam os dados oficiais que indicam ainda que mais de metade entrou na sua primeira opção.

Os candidatos puderam concorrer a 1.087 cursos nas universidades e politécnicos públicos.

A segunda fase de candidaturas decorre entre 9 e 20 de Setembro e os resultados são divulgados a 26 de setembro.

Depois de concluída a primeira fase, sobram 6734 vagas para a segunda fase do concurso.

O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), António Fontainhas Fernandes, considera que os resultados das colocações revelam que o ensino superior em Portugal está a passar por uma boa fase.

“Em termos globais, os resultados são positivos, uma vez que aumenta o número de estudantes que obtiveram colocação e, principalmente, há um maior número de estudantes [colocados] na primeira opção”, afirmou Fontainhas Fernandes, em declarações à TSF.

O presidente do Conselho de Reitores aponta ainda como satisfatório o “aumento significativo de estudantes internacionais” e “o regresso de estudantes, ou seja, de jovens que tinham abandonado [o ensino superior] e que voltam a estudar”.

“Isto confirma a evolução positiva no ensino superior e a aposta das famílias – uma vez que a qualificação superior é visto como estratégia para uma melhor inserção no mercado de trabalho”, indica.


Resultados do concurso nacional de acesso ao ensino superior

Reitor da UMinho e presidente da AAUM saúdam escolha dos novos alunos

A UMinho dá as boas-vindas aos seus novos alunos com mensagens publicadas nas redes sociais e site oficial.

Rui Vieira de Castro, Reitor da Universidade do Minho deu as boas-vindas aos novos estudantes. Assinalando o reconhecimento nacional e internacional, o reitor promete um ambiente “estimulante” a nível académico, intelectual, cultural e desportivo.

Com oitenta nacionalidades distintas na UMinho, Rui Vieira de Castro refere que esta é mais uma das características que torna a instituição marcante.

Assiste aqui à mensagem de boas-vindas do Reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro

Também o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho elogiou a escolha dos novos membros da academia. Nuno Reis assegura aos novos estudantes que os próximos anos serão de aventura em que a AAUM e toda a comunidade estudantil os receberá da melhor forma.


A mensagem de boas-vindas do presidente da AAUM, Nuno Reis

A partir desta segunda-feira estima-se que centenas de estudantes passem pelos campi de Gualtar e de Azurém para o processo de matrícula que pode ser feito até ao final da semana.

Redação
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