“Bracarenses não tinham tradição de corridas”, diz Sameiro

A vereadora do Desporto em Braga admite que a cidade não tinha tradição de tantas corridas e caminhadas que encerram as ruas ao trânsito, daí alguma indignação, sobretudo nas redes sociais.
Nos últimos anos, as provas desportivas no centro da cidade cresceram, com particular destaque para este ano de 2018 em que Braga foi Cidade Europeia do Desporto. Os cortes de trânsito mais frequentes não agradam a muitos automobilistas e rapidamente multiplicaram-se as críticas a esta prática, mas Sameiro Araújo considera que é uma questão de hábito, dando o exemplo de grandes cidades onde o encerramento acontece sem que ninguém se indigne.
Em entrevista ao programa Campus Verbal, na RUM, a vereadora do Desporto esclareceu que as críticas começaram a surgir porque em Braga “não havia tradição”, exemplificando com cidades como Londres ou Nova Iorque em que as ruas são cortadas “durante um dia inteiro e as pessoas já sabem que naquele dia o trânsito está fechado e procuram alternativas”. Admitindo ser “sensível aos apelos da população”, Sameiro Araújo refere que as provas não afectam “sempre as mesmas pessoas”, ressalvando também que “as ruas são sinalizadas atempadamente para não serem apanhadas de surpresa”.
Sameiro Araújo diz que em Braga o trânsito quando é encerrado é apenas “durante duas ou três horas” e admite também que tem rejeitado muitos pedidos que lhe chegam, precisamente por ser também sensível aos apelos dos automobilistas.
Áudio:
Vereadora do Desporto explica contexto bracarense e admite que se trata de uma questão de hábito
