As Forças Armadas também vão aos copos no PUBHD

A ciência não se cansa de ‘ir aos copos’ e de viajar de bar para bar. De Guimarães para Braga e vice-versa, o PubHD continua a esclarecer uma plateia curiosa, que encoraja vários estudantes e investigadores a apresentarem as suas teses de mestrado e doutoramento. Dia 27 de Abril, quinta-feira, no Sé La Vie em Braga, é tempo de falar sobre pavimentos de estradas e das Forças Armadas do Brasil, na 15ª edição do PubhD, organizado pelo STOL – Science Through Our Lives.
André Moreira é aluno de doutoramento em Engenharia Civil no Centro para o Território, Ambiente e Construção, da Escola de Engenharia da Universidade do Minho. Segundo Daniel Ribeiro, da organização do PubhD, este estudante pretende, com o seu trabalho, “criar uma metodologia que ajude as administrações rodoviárias a decidir qual o tipo de pavimento a utilizar numa determinada estrada”. Além do factor custo, são também considerados o conforto, a segurança e o impacto ambiental do pavimento, permitindo às administrações escolher a melhor alternativa consoante vários factores. “Como evitar um pedaço de mau caminho” é o tema apresentado por André Moreira.
Yuri Trigo é aluno de mestrado na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e a sua investigação centra-se nas operações de crédito externo. O mestrando pretende saber se, “perante a necessidade de aquisição de um bem de elevado valor, o potencial comprador optaria por retirar da sua conta bancária o montante necessário ou, alternativamente, por contrair um empréstimo”. Daniel Ribeiro explicou à RUM que “o que o Yuri está a tentar saber como é que as Forças Armadas do Brasil podem adquirir material militar de uma forma sustentável”. “Quem gasta o que não tem é ladrão de si próprio” é o ponto de partida de Yuri Trigo.
Daniel Ribeiro confessa à RUM que o PubhD tem “sempre alguém para participar, mas ainda assim fica o convite a toda a academia que quiser inscrever-se”.
