Guimarães terá crematório no Cemitério de Monchique

Guimarães terá um forno crematório, no cemitério de Monchique, em finais de 2017. Em reunião municipal, a maioria socialista aprovou, esta quinta-feira, o concurso público para a concessão da concepção, construção e exploração do Crematório de Guimarães.

A criação do espaço era uma pretensão antiga da CDU. Em reacção, o vereador Torcato Ribeiro lamentou que a Câmara tenha decidido passar a gestão do crematório a uma entidade privada. “Pensámos sempre que o serviço devia ser feito pela autarquia. Custaria 600 mil euros, o que representa menos de meio ponto percentual no Orçamento da autarquia para 2017″, lamentou.


O vereador da CDU deixou ainda críticas aos preços. “Há uma taxa máxima de 250€. Existem propostas regionais, no Porto, mais apelativas. Além disso, no próprio regulamento, não se contempla o facto de as pessoas serem de Guimarães. Por último, prevê a abertura apenas em cinco dias da semana, ao contrário dos crematórios da região que abrem durante sete dias”, criticou o vereador.


Para o vereador do urbanismo. Amadeu Portilha, este trata-se de um processo “complexo”, que exige “pormenorização técnica”. É um espaço “de grande importância para Guimarães e também para a região”. “A norte do Porto não existe nenhum crematório de inicativa municipal”, lembrou.


Quanto às críticas da CDU sobre a privatização do crematório, Amadeu Portilha respondeu dizendo que as especificidades técnicas do trabalho “obrigaram” a Câmara a recorrer a serviços externos. “É um serviço muito especializado, quer a nível técnico quer humano”, justificou. Além disso, explicou que os preços e condições a praticar irão depender das propostas que os concorrentes apresentarem a concurso.

Mafalda Oliveira
Mafalda Oliveira

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