Interrupção Voluntária da Gravidez em debate na UMinho

Esta segunda-feira, dia 13 de Fevereiro, o Núcleo de Estudantes de Medicina da Universidade do Minho (NEMUM) vai promover uma tertúlia no espaço B-Loungue da Biblioteca Geral do campus de Gualtar, em Braga, dedicada ao tema Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG). A sessão vai contar com a presença da obstetra Ana Filipa Brás para esclarecer questões como, por exemplo, como se processa a IVG? Quais são as principais complicações? Que posição deve assumir o profissional de saúde?

A tertúlia tem como moderador Rui Vilaça Torres, do Departamento de Acção Comunitária do NEMUM. Num contexto informal, o evento quer complementar o plano de estudos do mestrado integrado em Medicina da Universidade do Minho, aprofundando um tema “pouco debatido na sociedade”, refere a organização.

No passado sábado, dia 11 de Fevereiro, assinalou-se uma década sobre o referendo que veio dar o sim da Interrupção Voluntária da Gravidez, até à décima semana de gestação, e despenalizar a prática do aborto ilegal, que se fazia secretamente, em condições que colocavam em risco a saúde feminina.

As estatísticas dos oito primeiros anos de despenalização da IVG mostram uma tendência de decréscimo, sobretudo a partir de 2012. Assistiu-se a uma diminuição de 1,9% entre 2014 e 2015, tendo sido realizadas 15.873 interrupções nesse ano, o número mais baixo desde 2008. Comparando com outros países europeus, Portugal tem dos índices mais baixos de idade gestacional para interromper a gravidez e está abaixo da média europeia, no total de IVG concretizadas. O último relatório revela que 95,7% das mulheres submetidas a um aborto escolheram depois um método contracetivo.

Inês Marinho
Inês Marinho

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