Vitória: direcção responde a críticas de Vieira de Castro

O vice-presidente do Vitória e Administrador da SAD, Francisco Príncipe, respondeu esta quarta-feira a muitas das críticas feitas pelo candidato à presidência do Vitória, Júlio Vieira de Castro, na recente entrevista à Rádio Santiago. O vice-presidente diz que Júlio Vieira de Castro “tentou, de forma leviana e populista, levantar suspeitas sobre uma gestão que já provou ser de excelência”.
Na companhia de Eduardo Leite, Presidente do Conselho Fiscal, e do Fiscal Único da SAD, o administrador financeiro da SAD, começou por refutar “efusivamente” que a quota modalidades esteja a ser canalisada para outra actividade que não a que foi aprovada pelos sócios, uma crítica apontada pelo candidato da lista “Novo Vitória”
“A quota modalidades, os subsídios e os patrocínios são os contribuintes mais significativos do orçamento das modalidades, mas que, ainda assim, não cobrem a totalidade dos gastos operacionais. Este défice de cerca de 25% do valor total dos gastos e coberto, por opção da direção, por outro tipo de receitas que constam no orçamento geral do Vitória”, disse o vice-presidente. “Aliás, o vaor da quotização geral que é partilhado pelo clube e pela SAD é sempre líquido da verba angariada pela quota modalidades”, garantiu.
O vice-presidente do clube reagiu também ao facto de Júlio Vieira de Castro ter classificado a recuperação financeira da instituição como um “mito”. “Só por má-fé um sócio, vitoriano, se poderá referir a este facto como um “mito”. Francisco Príncipe lembrou que o clube se encontrava “numa situação de insolvência” em 2012 e que só o recurso a um PER permitiu a “não liquidação da instituição”. A direcção adiantou ainda que, a 31 de dezembro de 2017, o passivo do clube é de cerca de 9,2 milhões de euros, menos 1,1 milhões do que em igual data de 2016.
No último R&C da SAD vitoriana consta um adiantamento de clientes no valor de três milhões de euros. Júlio Vieira de Castro lançou a dúvida sobre qual será o valor em fevereiro de 2018. Francisco Príncipe diz que este adiantamento “apenas tem a ver com o compromisso de cumprimento do contrato, não se tratando, de todo, de um desconto de receitas futuras e que apenas se encontra registado no passivo porque ainda não foi lançado o respetivo rendimento”.
