ACB sugere programa de Enoturismo entre Cávado e Ave

O Enoturismo não está a ser aproveitada no Minho. Quem o reconhece é a Associação Comercial de Braga (ACB).

Esta quinta-feira, à margem do encerramento da iniciativa Verde Cool, o director geral da ACB, Rui Marques, reconheceu que os turistas não conseguem encontrar experiências verdadeiramente estruturadas no sector do vinho verde. “Acho que há aqui uma oportunidade que não está a ser devidamente aproveitada”, começou por assumir Rui Marques.

O director geral da ACB lembra que os turistas procuram o vinho verde, mas “não há ofertas estruturadas que permitam uma descoberta do vinho como acontece com o vinho do Porto”. Segundo o director da ACB, muitos turistas estrangeiros são incentivados no Porto para visitar o Minho «onde há um vinho único», e “há quem chegue a Braga e diga que quer visitar as caves do vinho verde”. “Há algum trabalho por desenvolver que eu acho que vai acontecer, e a ACB tem muito interesse em ser parceira nessas iniciativas, mas é um trabalho que tem de ser feito à escala supramunicipal, porque nenhum dos municípios à volta tem escala para fazer um programa verdadeiramente atractivo”, diz Rui Marques que sugere, “por exemplo”, um programa de visitação “à escala Cávado e Ave”.

O pelouro do Turismo em Braga avisa que está de portas abertas a novas propostas. Altino Bessa reconhece a importância que o enoturismo poderia ganhar na região minhota com o vinho verde. “Estamos disponíveis a fazer pontes de entendimento e cooperação com todos os municípios”, disse.