“Só a CMB não está a reconhecer o valor da antiga Confiança”

O Conselho Nacional da Cultura quer a classificação da antiga fábrica Confiança. A confirmação surgiu esta sexta-feira. O pedido de classificação tinha sido feito pela Plataforma Salvar a Fábrica Confiança, acompanhado de documentos, fotos e plantas do edifício.


Com esta decisão da Secção do Património Arquitectónico e Arqueológico do Conselho Nacional da Cultura, o município de Braga não deverá conseguir avançar para a alienação do imóvel, pelo menos nos moldes em que pretendia.

Agora, qualquer licenciamento não poderá ser aprovado pelo município sem uma palavra do Conselho Nacional de Cultura e vai seguir-se um processo de documentação e inspecção pormenorizada ao imóvel. Segundo Luis Tarroso Gomes, membro da Plataforma, o processo deverá prolongar-se por longos meses.

Cláudia Sil, da Plataforma, afirma que esta decisão confirma “o reconhecimento que a Fábrica Confiança tem a nível nacional”. “É extraordinário que não tem importância aqui a nível local, mas tem, pelos vistos,  a nível nacional”, acrescentou numa primeira reacção a esta decisão.

A Plataforma fala por isso em mais uma “vitória”. Segundo Cláudia Sil, a CMB “quis limitar-se a preservar apenas três fachadas”, mas com este processo, a Confiança será classificada “como um complexo industrial único e integro”. Na opinião de Cláudia Sil, a partir de agora o processo será “completamente diferente”.

A RUM contactou já o presidente da autarquia bracarense que remeteu esclarecimentos para o início da tarde de hoje.

Áudio:

Cláudia Sil, da Plataforma

Elsa Moura
Elsa Moura

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