Braval acusa STAL e BE de “falta de ética”

A Braval acusa o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e o Bloco de Esquerda (BE) de “falta de ética”. Em causa, as acusações do STAL e do BE em relação à falta de aplicação das 35 horas na Braval e sobre a existência de trabalhadores a receber 380 euros mensais.
Em comunicado, a administração da Braval diz que nunca foi contactada pelo BE para obter qualquer tipo de esclarecimento.
A Braval acusa o STAL e o Bloco de Esquerda de deturparem o que são contratos normais de trabalho a tempo inteiro, com contratos de trabalho parciais de 30 horas semanais.
No mesmo comunicado, a empresa explica que tem no seu quadro “144 colaboradores, sendo 122 efectivos e somente 22 com contratos a prazo, colaboradores estes, que foram inicialmente admitidos em 2016 aquando da inauguração da TMB/CVO e que, se tornarão efetivos no término dos mesmos”.
A Braval garante que o valor mensal é de 435 euros, valor proporcional ao ordenado mínimo nacional ajustado àquele número de horas. Diz, ainda, que a esse valor é acrescentado o subsídio de alimentação de 6,91€ por dia, o que representa em média 145 euros mensais.
A empresa diz, ainda, que as atualizações salariais “só não têm ido mais longe devido às imposições legais dos últimos nove Orçamentos do Estado”. “A Braval é uma empresa multimunicipal e enquadrada no sector empresarial do estado, o que no cumprimento estrito da legalidade está obrigada a um horário normal de trabalho de 40 horas semanais”, explica ainda.
