Braga integra nova associação nacional ‘Limpeza Urbana’

Braga é um dos dezoito municípios que integram a primeira Associação de Limpeza Urbana Nasce em Portugal. A

Agere, a partir do seu administrador Rui Morais foi eleita para a vice-presidência. Já a Cascais Ambiente é a entidade que preside a rede acabada de criar.

O objectivo desta associação passa por “desenvolver os serviços de limpeza urbana nas cidades e reforçar a mobilização social para comportamentos mais responsáveis”.


Aos microfones da RUM Rui Morais, administrador da AGERE explicou que cada autarquia fazia e analisava as melhores práticas de forma separada, logo um dos principais objectivos é fazer uma grande análise do estado da “arte” deste sector no país, com isso de uma forma “transversal” os concelhos conseguirem analisar os serviços que exitem neste contexto para, posteriormente, através das “boas práticas” promover a limpeza urbana.

O responsável refere que a falta de civismo das pessoas é a razão para um aumento da poluição no que toca a resíduos e plásticos. “Temo-nos deparado com o crescente fluxo de turistas no nosso país e também na atenção das pessoas, infelizemente, para a más práticas porque muito do que está na base na necessidade da limpeza urbana está muito na falta de civismo das pessoas. Tudo isto que envolve e está debaixo do chapéu das questões climáticas, é óbvio que é um dos principais objectivos, mas em termos da definição das políticas públicas queremos garantir a qualidade de vida das populações”, vincou.

Rui Morais enaltece ainda que a eleição para vice-presidência desta associação é um “reconhecimento” do trabalho e do investimento feito nesta área, nos últimos anos, pela AGERE. Para além desta “forte aposta” na área o dirigente indica que a entidade tem procurado junto das outras empresas para “perceber” quais são as melhores práticas e “replicar” do melhor que se faz no país. “É bom sentir que não só em Braga, mas também no país, que é reconhecido todo o trabalho que a AGERE tem feito”, reforçou.


18 municípios integram associação na fase inicial

A LIMPEZA URBANA – Parceria para Cidades + Inteligentes e Sustentáveis reúne, para já, os municípios e empresas municipais de Águeda, Braga, Cascais, Estarreja, Funchal (Madeira), Lagoa (Açores), Loulé, Madalena (Açores), Mafra, Portimão, Santarém e Viana do Castelo, “mas pretende não ficar por aqui”.


A ideia central passa por “juntar todos os stakeholders da limpeza urbana, no sentido de facilitar e acelerar a mudança necessária nos serviços e no comportamento dos cidadãos”. A expectativa é “alargar rapidamente o número de associados” com municípios, empresas municipais e juntas de freguesia, mas também, empresas privadas de serviços e produtos que terão um papel fundamental dentro da associação com a criação, por exemplo, do Conselho Consultivo”, pode ler-se na mesma nota.


No que respeita aos serviços, a associação pretende lançar em breve um estudo sobre a limpeza urbana no país. O objectivo é fazer um retrato nacional  para posteriormente “implementar novos modelos de gestão, tecnologia ou o que for necessário”. Com esta rede, os sócios, atuais e futuros, conseguirão ainda estreitar laços e sinalizar mais facilmente boas práticas que possam ser adotadas pelas entidades.


No mesmo comunicado, a Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, E.M., entidade responsável pela limpeza urbana no Município de Braga adianta que “vê com enorme potencial o fazer parte desta nova associação A LIMPEZA URBANA – Parceria para Cidades + Inteligentes e Sustentáveis por se tratar de uma rede de cidades e stakeholders que visa potenciar e promover, assim, a Limpeza Urbana, valorizando os serviços e os respectivos colaboradores, fomentando metodologias de inovação, investigação e desenvolvimento de soluções, criando sinergias e estabelecendo uma plataforma colaborativa que perspetive estratégias inteligentes, circulares e sustentáveis para as cidades.


Sistema de Living Lab

A ideia é que a associação possa desenvolver-se num sistema de Living Lab, em que soluções, inovações ou campanhas de sensibilização, possam ser desenhadas e aplicadas ou replicadas entre associados e, deste modo, fortalecer o papel vital que os serviços de limpeza urbana desempenham na definição de políticas públicas, garantindo a qualidade de vida das pessoas, a qualidade ambiental do capital natural e o desenvolvimento económico local.

Áudio:

Rui Morais em declarações à Universitária

Redação
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