Helicóptero do INEM terá embatido numa antena

É o acidente mais grave de sempre com um helicóptero do INEM. Quatro pessoas morreram quando um helicópetro da emergência médica se despenhou na serra, em Valongo.

As vítimas são um médico, uma enfermeira e os dois tripulantes da aeronave. Os corpos foram todos recuperados depois de uma noite e um dia de trabalho de várias equipas de salvamento.

As autoridades envolvidas nesta operação levantam agora dúvidas sobre eventuais falhas de comunicação entre os vários organismos de socorro.

A NAV, a empresa que gere a navegação aérea, diz que durante meia hora nenhum dos três Comandos distritais da Proteção Civil – do Porto, de Braga e de Vila Real – atendeu o contacto feito pela Torre de Controlo.

O ministro da Administração Interna já ordenou a abertura de um inquérito ao acidente com carácter de urgência. Quer apurar como funcionaram as comunicações e os alertas em todo este acidente trágico de uma equipa medica do INEM que estava em serviço a salvar mais uma vida.


Serviço de helicóptero de emergência médica em Macedo de Cavaleiros é reposto esta segunda-feira 

O Governo garante que a lei foi cumprida na resposta ao desastre aéreo em Valongo, ao passo que o presidente da Liga dos Bombeiros considera que houve falhas na Proteção Civil.

Em nota emitida nas últimas horas, o Instituto Nacional de Emergência Médica reforça as condolências às famílias dos quatro tripulantes que morreram no sábado em Valongo.

O helicóptero regressava a Macedo de Cavaleiros vindo do Porto, depois de transportar uma doente para o Hospital de Santo António.

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, apelou entretanto a um inquérito rigoroso à queda do “heli”. O responsável considera que houve falhas na atuação da Proteção Civil.

Isto já depois de o Governo garantir que a lei foi cumprida no que diz respeito ao socorro prestado.

O secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, disse que é preciso apurar tudo o que aconteceu, mas assegura que, de acordo com as informações que chegaram ao Executivo, a lei foi respeitada.

O Ministério da Administração Interna ordenou já um inquérito urgente ao funcionamento dos mecanismos de reporte de urgência e lançamento de alertas.

RTP

Redação
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