25 anos da Licenciatura em Educação trazem ventos de mudança

O Instituto de Educação da Universidade do Minho (IEUM) está a celebrar os 25 anos da licenciatura em Educação. Uma aposta educativa que se tem demonstrado de extrema importância no seio da academia minhota. 

Ao longo da sessão desta segunda-feira, que decorreu no Instituto de Educação, ficou clara a necessidade de continuar a apostar na diferenciação e criação de mais alternativas que sejam o novo “ponto de viragem” do instituto. O presidente do IEUM, José Augusto Pacheco, anunciou que em breve o instituto deverá arrancar, em conjunto com outras escolas da UMinho, com uma nova licenciatura. “Já formamos um grupo de trabalho que está a pensar num novo projecto de ensino”, tudo indica que a nova licenciatura do Instituto de Educação seja na área da Gerontologia Educativa.

No que toca aos resultados da licenciatura em educação, o presidente avança que, neste momento, a licenciatura conta com uma taxa superior a “70% em termos de colocação” quer a nível de organismos de administração central, regional e local que têm “absorvido parte dos licenciados e mestres”. Resultados que José Augusto Pacheco confessa terem surpreendido a academia.


Para o presidente, a maior conquista ao longo destes 25 anos foi o facto da Educação ter conseguido “um estatuto de área profissional”. Opinião partilhada pelo reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, que classificou esta licenciatura como “essencial” para a universidade e para o instituto. No entanto, o reitor declara que esta particularidade não pode nem deve “desresponsabilizar” o conjunto que na sua óptica deverá continuar de olhos postos nas “necessidades sociais, de modo a adequar as licenciaturas às novas circunstâncias da sociedade e da economia”. 

Ora, o Director da Licenciatura em Educação, Virgínio Sá , destacou a contínua e elevada procura dos estudantes ao curso de educação, sendo que existe uma relação de “cinco candidatos para cada vaga existente”. Ou seja, a procura tem vindo a aumentar. 

Aos microfones da RUM, o Director adiantou que existe uma necessidade premente de investir no inglês dos estudantes. De acordo com Virgínio Sá, “os conhecimentos que os alunos trazem do secundário não são suficientes”. O director explica que grande parte dos textos e materiais disponibilizados aos estudantes estão em Inglês e muitos têm demonstrado dificuldades em perceber os textos que são recomendados pelos docentes.

De modo a fazer face a esta problemática o Instituto de Educação tem vindo a apostar, nos últimos dois anos, em aulas de inglês. Uma competência “básica”, mas fundamental em termos “profissionais e educativos”. 

Vírginio Sá adianta aos microfones da Universitária 

Recorde-se que as celebrações dos 25 anos da licenciatura em educação continuam esta terça-feira, no Instituto de Educação. Para conhecer o programa basta carregar aqui.

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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