Guimarães aprova Orçamento para 2017 de 105 milhões de euros

A Câmara de Guimarães aprovou, esta quinta-feira, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2017. Com o valor de 105,4 milhões de euros, o documento versa sobre três temáticas: Sustentabilidade Ambiental, Cidade Europa e Mundo e Correcção de Assimetrias Sociais e Territoriais. O orçamento prevê ainda a diminuição do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de 0.375% para 0.35%.


Em comparação com o ano passado, houve um aumento de cerca de 14 milhões de euros, que a maioria socialista justifica pelo incremento esperado de apoios comunitários. O autarca Domingos Bragança explicou que, pela primeira vez, entra em execução o PEDU – Plano de Desenvolvimento Estratégico Urbano, “que contempla a contratualização financeira feita  no Quadro Comunitário Europeu”.  Os apoios, apesar de estarem contratualizados vão dar “muito trabalho”, porque é necessário “adequar os projectos às tipologias que a União Europeia impõe”, explicou o presidente do município vimaranense.


A coligação Juntos Por Guimarães votou contra a proposta do executivo. O vereador André Coelho Lima critica a maioria socialista por prever arrecadar mais receitas do que as despesas que antevê gastar, havendo um excesso, diz, de 30 milhões de euros. “O equilíbrio orçamental é fazer as receitas corresponderem às despesas. Se estamos a recolher mais, estamos a ter lucro. Mas o município não vende serviços, cobra impostos”, criticou.


André Coelho Lima criticou ainda a Câmara por não discutir o plano com os partidos da oposição, como fazia António Costa enquanto presidente da autarquia de Lisboa. “O actual Primeiro Ministro ouvia os partidos, recebia propostas e entregava a documentação antes de reunir. Fiz esta crítica foi  no primeiro mandato, o presidente disse estar disponível para alterar os procedimentos, mas, até hoje, nada alterou”, disse o social democrata.

Já o vereador da CDU, Torcato Ribeiro, absteve-se da votação, dizendo que o Orçamento apresentado é de “fim de ciclo”. “Sentimos que este orçamento, retirando a intenção de construir a Ecovia, tem pouco investimento na área dos transportes. É um orçamento de fim de ciclo, tentou-se chegar ao fim e cumprir minimamente o que estava previsto”, lamentou.


Os partidos da oposição criticaram ainda a autarquia por deixar para 2017 – ano eleitoral – todos os seus grandes projectos. Domingos Bragança lembra que, nos últimos três anos, a Câmara realizou várias obras na cidade, dando o exemplo do Parque das Hortas, Largo República do Brasil, Via Intermunicipal, Largo de Donães, entrada nascente da Universidade erepavimentações em quase todas as freguesias. “Nós temos feito obra no dia-a-dia. Muitas obras previstas para 2017, so terminam 2018”, acrescentou.

Mafalda Oliveira
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