PSD quer receitas de espaços culturais a permanecer no local

O grupo parlamentar do PSD defende que as receitas próprias de museus e monumentos nacionais sejam geridas no local em vez de serem encaminhadas para o Ministério da Cultura. Os sociais democratas vão propôr ao Governo a alteração do modelo de funcionamento, depois de uma visita a vários espaços culturais do distrito de Braga.


A medida foi imposta precisamente pelo anterior governo social-democrata, “por Portugal viver numa altura de emergência nacional”, diz o parlamentar. Ainda assim, Hugo Soares, do PSD, acredita que o Governo socialista está em condições de gerir de outra forma questões culturais. “Achamos que, hoje, após o período de assistência financeira, o Governo pode gerir de outra forma esta situação, dando prioridade ao património cultural”, disse.


À RUM, Hugo Soares, explica que a reivindicação surge das necessidades apresentadas pelos responsáveis de espaços como Paço dos Duques de Bragança (Guimarães), Mosteiro de Tibães (Braga) e Casa de Camilo (Famalicão). “Nestas visitas, um dos principais objectivos é perceber quais são os anseios de quem gere os espaços. Uma das necessidades que nos foi apresentada foi precisamente esta”, explicou.


Esta reposição seria “uma forma de estimular receita própria e de os espaços apostarem na diversidade e noutro tipo de abertura à comunidade”, afirma Hugo Soares.

A gestão própria das receitas permitiria uma melhor organização dos espaços culturais. “Por exemplo, o Mosteiro de Tibães arrenda, eventualmente, uma sala para uma conferência ou organiza um conjunto de eventos. Tudo aquilo que é receita é imediatamente entregue ao Ministério da Cultura. Significa que está a abdicar de receitas”, explicou.

Mafalda Oliveira
Mafalda Oliveira

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