Pelo menos 14 escolas encerradas no distrito de Braga

São pelo menos 13 as escolas dos concelhos de Braga e Guimarães que estão encerradas devido à paralisação do pessoal não docente. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Norte, até ao meio-dia desta sexta-feira foram contabilizadas 11 escolas fechadas em Braga, enquanto que em Guimarães estão parados dois estabelecimentos de ensino.
Em Braga, a escola de Maximinos, Frei Caetano Brandão, André Soares, Celeirós, Francisco Sanches, Carlos Amarante, Calouste Gulbenkian, Gualtar são algumas das escolas que não conseguiram assegurar serviços mínimos e que, por isso, tiveram de fechar portas durante o dia de hoje. Em Guimarães, as escolas Martins Sarmento e Gil Vicente também estão encerradas.
Em Famalicão, a E.B. 2,3 Júlio Brandão viu-se forçada a dispensar os alunos e a fechar serviços por falta de funcionários. Na Póvoa de Lanhoso há um estabelecimento de ensino que não está a funcionar.
Recorde-se que os trabalhadores não docentes estão hoje em greve para exigir a integração dos vínculos precários, uma carreira específica e meios suficientes para assegurar o bom funcionamento das escolas. A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais refere que uma das causas da greve deve-se ao facto de Tiago Brandão Rodrigues “não ter feito nada” desde que assumiu a pasta da educação.
Em declarações à RUM, a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Norte, Helena Peixoto explica que os números verificados em Braga são prova do enorme desagrado dos trabalhadores. “Temos trabalhadores a ganhar o salário mínimo nacional. É de todo premente esta reivindicação. Eles exigem condições para assim poderem desempenhar da melhor forma possível o seu trabalho”, explica.
A greve fez com que “milhares de alunos” não tivessem aulas durante o dia de hoje. Uma vez que muitos dos agrupamentos escolares integram EB 1 e jardins escolares “faz com que seja difícil estimar o impacto correcto desta greve”.
