Presidente do CRUP enaltece redistribuição de vagas
O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) diz que a redistribuição de vagas nas universidades do país é “um primeiro passo e um sinal claro do Governo para tentar ultrapassar uma situação que se tem vindo a agravar nos últimos tempos”. O objetivo é corrigir os “desequilíbrios territoriais”, levando mais estudantes para o interior do país.
A Universidade de Lisboa é a que sente a maior perda, tendo ficado com menos 383 vagas. Já no Porto, a redução foi de 135 lugares.
Évora, Braga, Castelo Branco e Coimbra foram as cidades que mais beneficiaram com a medida. Fontainhas Fernandes, presidente do CRUP assume, em declarações à RTP, que ainda é preciso fazer mais para diminuir as assimetrias. “É preciso dar continuidade ao aumento de vagas nas instituições situadas efectivamente no interior e não apenas todos os outros que não sejam Porto e Lisboa, é determinante criar mecanismos para apoiar estudantes e é preciso reforçar a capacidade instalada em termos de residências porque é um dos factores que tem maior custo nos encargos das famílias”, reiterou o presidente do CRUP que é também reitor na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
As instituições de Ensino Superior públicas disponibilizam a partir de hoje 50.852 vagas nos respectivos ciclos de curso.
Só a Universidade do Minho disponibiliza 2915 vagas. No ano lectivo 2017/2018 eram 2779. Recorde-se que a instituição de ensino superior minhota apresenta para o ano lectivo que arranca em Setembro mais duas licenciaturas, uma delas em Geografia e Gestão de Planeamento e a outra em Artes Visuais.
