Escola Secundária de Maximinos vai avançar com obras

Em Setembro arranca uma nova fase de requalificações em algumas escolas do concelho de Braga. É o caso da Escola Secundária de Maximinos, que está a alargar as unidades curriculares nas áreas artísticas da música e da dança. 

O projecto será comparticipado por Fundos Comunitários e está orçado em um milhão e 200 mil euros. Um valor que na opinião da vereadora da Educação em Braga é “manifestamente baixo”, tendo em conta as necessidades da escola. Lídia Dias disse à RUM que “será necessário fazer um investimento maior, sob o ‘chapéu’ de um outro programa, por exemplo, para que consigamos criar melhores condições à escola e aos alunos”.

Por isso, Lídia Dias disse à RUM que, em Setembro, vai reunir com o delegado regional da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) e com o director da Escola Secundária de Maximinos para perceber até que ponto esse valor pode aumentar.

Projecto de requalificação será elaborado a partir de Setembro

De acordo com a vereadora com o pelouro da Educação na autarquia bracarense, Lídia Dias, no próximo mês de Setembro a Câmara Municipal de Braga (CMB) vai avançar para a elaboração desse projecto de requalificação e que o compromisso assumido estabelece um prazo de “dois a três anos para a conclusão destas obras”. Lídia Dias explicou à RUM que a Escola Secundária de Maximinos “está alargar o seu leque de actividades nas áreas da Música e da Dança e pretende, com toda a certeza, dar continuidade a esse ciclo com uma reestruturação do seu espaço”. “Depois há todo o tipo de problemas quatidianos como infiltrações a canalizações que devem ser reparadas”, acrescentou.

Mas a vereadora bracarense aproveitou para lembrar que “a requalificação das Escolas Secundárias está a cargo do governo central e do Ministério da Educação” que, nas palavras de Lídia Dias, “não tem feito o suficiente nem tem noção da realidade do país”. “Durante este ano lectivo enviamos duas cartas ao Ministério da Educação relativas a estas questões (existência de fibrocimento nos estabelecimentos de ensino): uma no início do mandato, outra há alguns meses, e só agora recebemos uma resposta, que podemos dizer que é inconclusiva. Ou seja: não sabem (ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e sua equipa) como está o terreno, caso contrário já teria sido feito um outro tipo de intervenção”.

Lídia Dias garante que a autarquia, apesar de não fazer parte das suas competências, vai continuar a intervir nos estabelecimentos de ensino da região. “É um esforço extra que fazemos, e que iremos continuar a fazer”, acrescentou.

Pedro Andrade
Pedro Andrade

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