Guimarães tem um novo roteiro do Património Classificado

Há um novo roteiro do Património Classificado a circular na cidade berço. Chama-se “Guimarães – Cidade de Património” e inclui 51 locais considerados ou monumento nacional, ou imóvel de interesse púlico ou municipal.
O documento parte da “vontade de dar a conhecer Guimarães” aos turistas e aos próprios vimaranenses. Surge assim uma nova publicação que estará disponível nos postos de turismo bem como no Welcome Center, em português, inglês e espanhol.
A publicação tem como base o projecto “Hereditas”, que tem como objectivo inventariar todo o património cultural e natural de Guimarães, através da criação de uma base de dados. No roteiro estão vinte e um monumentos nacionais, vinte e sete monumentos de interesse público e 3 de interesse municipal.
Esta terça-feira, na apresentação do evento, o vereador responsável pela pasta da cultura em Guimarães, José Bastos, explicou que a publicação “reúne, de forma sistematizada, um conjunto de informação sobre o património” e “permite olhar para o concelho como um todo”. Assim, aproveitam-se “as sinergias criadas através do Centro Histórico para comunicar as potencialidades de todo o território”, disse.
Um documento que quer potenciar a permanência dos turistas no territorio vimaranense. Será a “primeira de várias” publicações, sendo que as próximas poderão focar-se, por exemplo, na Rota dos Frescos, das Igrejas, ou mesmo do Património Ambiental, enumerou o vereador. Tudo isto poderá “dar um contributo fundamental para que o e permanência dos turistas no nosso território seja aumentada”, explicou.
Na apresentação da publicação esteve também o autarca Domingos Bragança, que deu nota de um conjunto de intervenções que serão feitas em alguns dos monumentos referenciados, como a Ponte do Soeiro, na sua extensão até à Ponte de Serves, a Igreja de Serzedelo, a Igreja de Santa Maria de Corvite e a zona da Santa Maria Madalena da Falperra.
Também a zona envolvente à Igreja de S. Francisco, um dos monumentos referidos no documento, será requalificada. “Em parceria com a venerável Ordem de s. Francisco estamos a trabalhar para que, na lateral da Zona da Couros, haja algumas demolições de edifícios que não têm valor histórico”, revelou. Uma requalificação que tem em conta o objectivo classificar a Zona de Couros como Património da Humanidade.
O roteiro será distribuído de forma gratuita.
