Esquadra da PSP de Famalicão requalificada em 2018

É uma reivindicação antiga, constantemente sublinhada pela PSP e pelas diferentes forças políticas, mas que parece estar mais próxima de um desfecho positivo para agentes e população famalicense: o edifício da PSP será requalificado, através de uma intervenção profunda para a qual já estará assegurado mais de meio milhão de euros.

Esta quinta-feira na Casa das Artes de Famalicão, no âmbito das comemorações dos 140 anos do Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública de Braga, a secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, deu a resposta há muito esperada pelo comando: “as obras vão avançar muito rapidamente” e  já constam no plano aprovado pelo Governo naquela que é a lista de prioridades da tutela para o distrito de Braga.

A obra de requalificação do edifício da PSP de Famalicão deverá arrancar no início de 2018. Sem querer adiantar uma data específica, Isabel Oneto reafirmou o compromisso do Estado em proporcionar condições dignas de trabalho à PSP de Famalicão. Em 2017 será elaborado o projecto de execução da requalificação que será feito em articulação com a Câmara Municipal para depois lançar a obra no terreno em 2018. O projecto de execução “dirá o valor real da obra”, mas a previsão é de 540 mil euros. Ainda assim, “há alguma elasticidade” do governo, reconheceu. Além disso, a vontade de ajudar manifestada pela autarquia pode permitir acelerar todo o processo.

O Estado quer uma obra “condigna para os próximos anos”, uma vez que estes grandes investimentos não serão possíveis tão cedo. 


Do lado da Câmara Municipal de Famalicão, a garantia do autarca Paulo Cunha para a colaboração no projecto de requalificação. O social democrata recusa  a imagem “clássica” de que apenas o Estado central tem de acarretar com encargos deste género. Paulo Cunha disse esta manhã que o município de Famalicão “tem uma cultura de cooperação e compromisso”, e manifestou disponibilidade para “ajudar as instâncias nacionais para que os problemas locais possam ser resolvidos”.  “A forma clássica de resolver estes problemas não faz sentido, hoje uma câmara municipal deve ser cooperante com o Governo do país, ajudá-lo a criar as condições para que os problemas sejam resolvidos”, reiterou.

O contributo da autarquia ao Ministério da Administração Interna será financeiro e poderá encaixar também naquilo que será a elaboração do projecto de requalificação da Esquadra da PSP. “Não há limite financeiro, sabemos que a intervenção é profunda e é bem-vinda”, referiu o autarca.

Elsa Moura
Elsa Moura

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