Exportações de Braga em crescendo deverão passar Guimarães

Em nove meses, as exportações a partir das empresas do concelho de Braga já ultrapassaram o mesmo volume do ano passado. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE) e foram sublinhados por Carlos Oliveira, da InvestBraga, que destacou o dinamismo do tecido empresarial do concelho.

No ano anterior, o volume de exportações situou-se nos 1.112.502.250 euros, valor que, entretanto, já foi ultrapassado. Em Setembro este valor estava praticamente igualado na contabilização.

O presidente do Conselho de Administração da Agência para a Dinamização Económica confirmou que Braga deverá, no final do ano, ultrapassar o concelho vizinho de Guimarães nas exportações e, assim, ficar mais perto do líder da região que continua a ser Vila Nova de Famalicão com um volume, em 2016 de 1.939.052.009 euros.

“As notícias são extraordinárias”, expressou Carlos Oliveira que recordou a entrada de Braga para o “top 10 dos concelhos mais exportadores do país” em 2016, ultrapassando Oeiras e Porto.

“Este ano, mantendo-se este ritmo, acreditamos que vamos subir bastante neste ranking que é apenas um indicador do quão vibrante é a nossa economia e o seu desenvolvimento”, afirmou Carlos Oliveira que elogiou as empresas da região.

O responsável referiu que a economia de Braga, “que era vista como sendo de serviços e muito fechada em si própria, afinal tinha um potencial adormecido que foi acordado pelos empresários e pela nova visão de cidade e concelho”.

Neste momento, e segundo dados do INE recolhidos até Setembro deste ano, Vila Nova de Famalicão, com 3.015.760.802 euros exportados lidera a lista dos concelhos no quadrilátero urbano, seguido de Braga com 2.222.745.554 euros, Guimarães com 2.106.540.308 euros e Barcelos com 1.205.992.670 euros.

Inovação é base para competitividade


À margem de uma intervenção na conferência “O triunfo dos optimistas”, organizada pela Casa de Investimentos e que decorreu na Escola de Medicina da Universidade do Minho, Carlos Oliveira considerou que o caminho das empresas do concelho e do país deve passar, obrigatoriamente, pela inovação “nos seus processos, projectos, serviços, na forma como vendem os produtos e no marketing” para que se possam tornar “mais competitivas, empregando mais pessoas em empregos com qualidade”.

Daniel Silva
Daniel Silva

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