“Muitas vezes esquecemo-nos de colocar protector nos pés”

As doenças relacionadas com os pés são mais comuns no Verão. O aumento da temperatura, o excesso de transpiração, o calçado aberto ou a ausência dele nas praias e em zonas de banho são os motivos para o aparecimento de algumas patologias, como explicou, em entrevista à RUM, o presidente da Associação Portuguesa de Podologistas.

Apesar de considerar que devem haver “cuidados diários” com os pés por parte dos cidadãos, Manuel Portela alerta que é preciso ter atenção redobrada nesta época do ano. “Na altura do Verão existem patologias mais típicas. O facto de os pés andarem mais expostos fazem com que a pele fique mais seca, aquilo a que chamamos xerose cutânea”, refere.


A falta de hidratação pode levar ao aparecimento de fissuras nos pés, que são “a porta de entrada para alguns microorganismos”. A partir daí, desenvolvem-se algumas patologias, como celulites infecciosas, através de bactérias, dermatomicoses – as chamadas infecções fúngicas – ou pé de atleta.

“Há um procedimento para evitar estes problemas que é muito simples: a hidratação diária”, refere Manuel Portela, acrescentando que o creme hidratante se deve usar uma ou duas vezes por dia, principalmente no final do banho.

O responsável alerta também que não “convém colocar hidratante em excesso nas zonas entre os dedos, que normalmente são menos ventiladas e menos expostas” e que, portanto, “já tem uma humidade resultante da própria pele”.

A utilização do protector solar aumenta de forma significativa no Verão. No entanto, os pés são uma das zonas do corpo que mais vezes são “esquecidas” pelas pessoas. O presidente da Associação Portuguesa de Podologistas destaca que o protector deve ser utilizado “principalmente no dorso do pé porque está em maior contacto com a luz solar e com o meio ambiente”.



Calçado pode prevenir várias patologias

Os pés passam cerca de 2/3 da vida de cada pessoa fechados. No Verão essa média diminui, mas isso não signfica que a exposição a problemas seja menor.

O calçado aberto ou a ausência dele nas praias e em zonas de banho são os motivos para o aparecimento de algumas patologias. Por essa razão, Manuel Portela considera que é “muitíssimo importante utilizar chinelos para evitar infecções contaminantes”, como rugas plantares, provocadas por vírus e fungos.


O presidente da Associação Portuguesa de Podologistas enaltece que a composição do chinelo pode também ajudar a prevenir problemas resultantes de tropeções ou quedas. “Deve ser um chinelo que se ajuste ao pé e que, através de umas tiras, de um velcro ou de uma fivela possa evitar quedas”, explica.

As fivelas “não devem ser demasiado apertadas para não comprometer a parte circulatória” e que “a sola do chinelo deve ter caraterísticas anti-derrapantes”, conclui.

TBG

Redação
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