JCP ouviu preocupações dos alunos da UMinho

A Juventude Comunista Portuguesa (JCP) promoveu, esta terça-feira à tarde, uma acção de contacto e auscultação junto dos estudantes do campus de Gualtar da Universidade do Minho.

Os jovens comunistas consideram que há um longo trabalho a percorrer no que respeita às políticas direccionadas para o Ensino Superior, apesar de reconhecerem alguns avanços nos anos mais recentes, com o apoio da CDU ao governo socialista de António Costa.

Alexandre Carvalho, de 19 anos, estudante do curso de Filosofia da UMinho é também candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Braga nestas eleições legislativas. Aos microfones da Universitária, o jovem assinala o valor das propinas, os gastos com o alojamento, e a deficiente rede de transportes são as preocupações centrais. Referindo que hoje em dia os estudantes chegam à Universidade e “não têm uma casa onde morar devido à burocracia e à falta de residências universitárias”, o jovem adianta ainda que os jovens “percebem que não devem pagar propinas e que esse não é o caminho”. Entre as preocupações, o jovem comunista sublinha o caso dos transportes entre as cidades de Braga e Guimarães. “Não existe uma linha ferroviária entre Braga e Guimarães, o que dificulta muito acesso aos pólos de Gualtar e Azurém”, vincou.

Ao contrário da imagem que muitos têm, Alexandre Carvalho considera também que os jovens estão atentos e preocupados com questões políticas, ainda que muitas vezes não o percebam no imediato. “Muitas vezes ouvimos os jovens a dizer que não gostam da política, mas quando lhes perguntamos se gostam de pagar as propinas e de não ter um sítio para morar quando estão na universidade, começam a perceber que fazer política é isto, é perceber as dificuldades do dia-a-dia e representá-las”, exemplificou.

Elsa Moura
Elsa Moura

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