Rio defende reaproveitamento de lotes que permitam expansão de empresas

O presidente da Câmara Municipal e da InvestBraga reconhece que muitas empresas de Braga necessitam de mais espaço físico para que possam expandir o seu negócio. Numa visita ao grupo Porta XXI, situado no Parque Industrial de Adaúfe, Ricardo Rio referiu esta sexta-feira que há várias zonas do concelho que podem ser reaproveitadas para esse efeito.

O autarca esteve a conhecer as quatro empresas que fazem parte do grupo que se dedica à concepção, produção e comercialização de painéis, portas e portões em alumínio, entre outros produtos similares. Com cerca de 500 colaboradores, o Porta XXI dispõe de uma área industrial de mais de 40 mil metros, distribuída por 11 unidades industriais, todas localizadas no norte do país. No concelho de Braga, o grupo conta com sete. 


Face ao crescimento que as várias empresas têm tido, a administração considera que o espaço é reduzido para as diferentes actividades que desempenha. Em resposta, Ricardo Rio reconhece que essa é uma realidade comum a várias entidades e que a autarquia está a “diligenciar” junto dos serviços municipais “no sentido de reaproveitar alguns lotes”.


“Em sede de Plano Director Municipal, temos cativado algumas zonas para áreas de expansão industrial”, destaca, dando o exemplo da existência de zonas como a ligação entre Pitancinhos e Adaúfe que poderão ter essa utilidade.

“Temos sinalizada uma série de terrenos que podem vir a ser zonas de acolhimento empresarial e que podem garantir uma lógica de continuidade face aos dois parques que já estão em funcionamento”, acrescenta. As envolventes da Bosch e do aeródromo e alguns espaços disponíveis nos parques industriais de Sobreposta e de Padim da Graça podem também ser ocupados no futuro por mais empresas.


A falta de espaço, por exemplo, no Parque Industrial de Adaúfe, para a expansão de vários grupos empresariais deve-se também, de acordo com Ricardo Rio, à utilização de lotes que “não corresponderam ao objectivo que presidiu à sua criação, que era obviamente disponibilizar esses espaços a um custo controlado.” “Não podemos aceitar que, volvidos estes anos, os espaços estejam não só devolutos, como ainda estejam a ser alvo de atitudes especulativas por parte dos seus proprietários de origem”, refere.

Outro dos problemas apontados pelo grupo empresarial Porta XXI é a falta de mão de obra qualificada. “O eco que ouvimos aqui e noutras empresas é que não conseguem encontrar perfis adequados ou pessoas que efectivamente queiram trabalhar nessas empresas”, comenta o edil.

Para o autarca e, simultaneamente, presidente da InvestBraga, esses dados “parecem que não correspondem à realidade”, aludindo aos números conhecidos esta semana que dão conta que existem 6.200 desempregados inscritos no Centro de Emprego de Braga.

Tiago Barquinha
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