Reitor deseja “estabilidade financeira” para a UMinho em 2020

No cair do pano de um ano de desafios e conquistas, o reitor da Universidade do Minho pede “confiança na instituição, na capacidade e energia das pessoas que a constituem” e apela a que de forma renovada todos se envolvam na construção de uma universidade cada vez melhor e mais forte”.

Para 2020, Rui Vieira de Castro deixa um grande desejo: “que a Universidade pudesse contar com um quadro de referência de natureza orçamental e financeira estável”. 


Numa viagem no tempo pelo ano de 2019, o reitor destaca a recente “celebração do contrato de Legislatura”, que “assegura um horizonte de estabilidade no que respeita às suas dotações, libertando as instituições de cativações e prevendo algum aumento nos anos subsequentes a 2020”. O ano traz novidade sobretudo ao nível da oferta educativa. No próximo ano a UMinho deverá contar com dois novos mestrados: um no Instituto de Ciências Sociais sobre Media Arts e outro na escola de Medicina focado na avaliação aplicada aos profissionais de saúde, algo pioneiro em Portugal. Um mestrado que será desenvolvido em parceria com instituições norte-americanas e que visa melhorar os cuidados de saúde no nosso país. Foi ainda submetido um “projecto conjunto com o politécnico de Leiria, o doutoramento de Fabrico Digital Directo”. 


Ao nível da investigação, a UMinho contou com “85% das unidades de investigação classificadas com muito bom ou excelente” e “mais de 90% dos investigadores estão a operar no interior de unidades de investigação com estas classificações”. “A UMinho ganhou cerca de 90 novos projectos de investigação, a que corresponde um valor significativo, na ordem dos 37 milhões de euros”, lembrou ainda Vieira de Castro.


No que diz respeito à interacção com a sociedade, “o lançamento da UMinho Editora é um marco, pelo conjunto de oportunidades que abre”. O reitor lembra ainda “o aparecimento de uma nova unidade cultural, a Casa do Conhecimento, inserida no alargamento do quadro de relação com as autarquias”.


Alojamento universitário: “De palavras vamos estando fartos”

Mas há também a destacar algumas pedras do caminho. Rui Vieira de Castro assume o alojamento universitário como “a área em que o sentimento é de frustração”. “Durante este ano foi posto muito esforço, pela UMinho numa parceira exemplar com a AAUM, no sentido de sensibilizar os responsáveis políticos, mas temos que reconhecer que aquilo que obtivemos ficou aquém daquilo que seria desejável”, frisou o reitor. Para 2020, o representante máximo da academia minhota espera que cheguem “boas notícias  e sobretudo concretizações”. “De palavras vamos estando fartos”, finalizou.

Liliana Oliveira
Liliana Oliveira

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