Adeus 2016: a cultura em revista
Com 2016 quase no fim, é tempo de balanços. Da música ao cinema, o ano ficou marcado pela morte de vários artistas.
Janeiro levou-nos o professor Snape de Harry Potter, Alan Rickman. Logo depois, o mundo da música chorou pelo eterno David Bowie. Mas 2016 não ficou por aqui. Seguiu-se Abril, que foi o mês de dizer adeus a Prince. Em Setembro, o Willy Wonka do filme “Charlie e a fábrica de Chocolate”, Gene Wilder, também desapareceu. Em Novembro, a inconfundível voz de Leonard Cohen deixou de se ouvir. No último mês do ano, o mundo despediu-se no Last Christmas de George Michael. Dois dias depois, dissemos adeus à princesa Leia: Carrie Fisher.
Nem só de morte se fez 2016, mas também de grandes surpresas: o músico Bob Dylan foi o Nobel de Literatura.
Por Portugal, Nuno Lopes venceu, em Setembro, o prémio Orizzonti para Melhor Actor no Festival de Cinema de Veneza pela sua interpretação no filme “São Jorge”. Em Fevereiro, a realizadora Leonor Teles recebeu o Urso de Ouro no Festival de Cinema de Berlim pela sua curta-metragem “Balada de um batráquio”.
Pela região, Fevereiro foi sinónimo de dança. O GUIdance contou com estreias de criações nacionais e internacionais e duplicou o publico. Em Abril, o “Escritor no Concelho” estreou-se em Guimarães, com nomes como Afonso Cruz, Lídia Jorge ou Pedro Mexia. Em Setembro, José González e Mallu Magalhães marcaram presença no Festival para Gente Sentada, em Braga. Em Julho, as principais praças de Famalicão, Braga e Guimarães acolheram o Festival Internacional Vaudeville Rendez-Vous. Outubro foi sinónimo de Semibreve, que trouxe a Braga nomes como Andy Stott e Christina Vantzou. No mesmo mês, o festival de Outono, apresentou um alinhamento mais ousado. Omar Souleyman e Aziza Brahim foram os nomes fortes no cartaz. Em Novembro, o Guimarães Jazz celebrou 25 anos e fez deles um livro.
2016 foi também o ano em que a falcoaria portuguesa e o Barro preto de Bisalhães foram considerados Património Cultural Imaterial da UNESCO. As Festas Nicolinas, de Guimarães, foram inscritas no inventário nacional no mesmo sentido.
