Administrador da Agere esclarece contentorização em Braga

O administrador da Agere esclarece que sempre existiram três eixos no processo de contentorização do concelho de Braga e que não é possível colocar contentores metálicos nas freguesias rurais tendo em conta que as dimensões necessárias são distintas.

“Falámos sempre que teríamos três eixos principais. Um no centro histórico, com a hotelaria e onde a população é menor. Depois um segundo anel com um género de contentores muito maiores para não ter uma bateria muito elevada de contentores, e teríamos um terceiro anel, cuja densidade populacional é menor, em que os contentores seriam de menor porte”, relembra.

Depois de algumas críticas vindas a público por parte de alguns presidentes de junta, sobretudo nos últimos dias, Rui Morais reafirma à RUM que o processo foi explicado desde o início. “Não há nenhuma diferenciação entre as freguesias quanto ao número de recolhas, ao número de lavagens de contentores, quanto à higienização. O projecto baseia-se nos mesmos pressupostos. A única coisa que altera é o tamanho do contentor. Não existem contentores metálicos com a dimensão mais pequena”, especificou.

O administrador da Agere sublinha que a empresa “está atenta”, mas explica que se trata de gestão pública quando são colocados contentores de plástico em zonas com menor população. “Não podemos ter contentores com capacidade quatro vezes superior às necessidades de cada local. Por muito que possa perceber o que alguns presidentes de junta falaram, não podemos olhar em termos de gestão pública para um sobredimensionamento em termos de contentorização aumentando os custos da operação. Aí teríamos camiões a recolher contentores com cerca de 25% de enchimento. Até em termos ambientais não era compreensível”, justificou Rui Morais.

A Agere prevê terminar a colocação dos contentores de lixo até meados de Abril em todo o concelho de Braga, admitindo já o atraso de algumas semanas face ao que estava estipulado inicialmente [fim de Março].