Alunos de Medicina da UMinho também enviaram cartas ao Governo

Vários alunos de Medicina da UMinho juntaram-se ao movimento de estudantes que, a nível nacional, enviou cerca de três mil cartas para o Ministério da Saúde, para sensibilizar o Governo para os problemas que continuam a afetar os estudantes, nomeadamente a falta de vagas nas especialidades e a inexistência de propostas aliciantes para a fixação de profissionais no Serviço Nacional de Saúde.
Os estudantes assinaram as cartas, em várias cidades do país, esta segunda-feira à noite, depois da realização da Prova Nacional de Acesso à Formação Especializada do curso de Medicina. A norte, os estudantes aderiram em força a este protesto simbólico.
Embora sem adiantar o número de estudantes da UMinho que assinaram as cartas, José Filipe Costa, presidente do Núcleo de Estudantes de Medicina da UMinho (NEMUM), disse, em declarações à RUM, que espera “que seja cumprido o que foi escrito em Diário da República, em Setembro, e encontrar uma solução para a ausência de planeamento integrado de recursos humanos em Portugal”. “Pretendemos que seja criado o Observatório de Planeamento dos Recursos para que seja também criada uma estratégia para perceber as necessidades da população a médio e longo prazo, tentar prever o número de profissionais de saúde de acordo com a necessidade de cada zona do país e tentar perceber e propor uma adequação das capacidades formativas pré e pós-graduadas, de acordo com as necessidades do país”, acrescentou o estudante de Medicina.
“Após tantos meses de conversação com a tutela” e de um protesto “em peso”, os estudantes esperam “uma resposta com urgência”. “O NENUM defenderá sempre os seus estudantes e junto a Associação Nacional de Estudantes de Medicina defenderá também os estudantes a nível nacional”, finalizou José Filipe Costa.
