António Costa: “Braga precisa de novo impulso cooperativo” na habitação

António Costa diz que Braga precisa de um novo impulso na colaboração entre sector público e privado em matéria de habitação. O primeiro-ministro esteve ao final desta tarde no Bom Jesus, numa sessão de pergunta-resposta entre o próprio e os militantes da Juventude Socialista (JS).


Questionado sobre a ausência de camas na cidade, para estudantes e não só, António Costa respondeu que é necessário o reforço das políticas públicas de habitação, num cuidado entre sector público e privado. “É preciso mobilizar todos os actores, Estado, municípios, privados, dando um novo impulso ao movimento cooperativo” em matéria de habitação. O primeiro-ministro elegeu Braga como tendo “um historial muito positivo de como o movimento cooperativo deu grande contributo para resolver, durante décadas, o problema da habitação”, assinalando que “está na hora de dar novo impulso para encontrar respostas fundamentais” para os novos entraves.


O secretário-geral do PS falou no esforço do Governo em “duplicar o número de camas para estudantes, de 15 para 30 mil”, num trabalho conjunto entre câmaras municipais, Universidades e Institutos Politécnicos mas reconheceu que a ausência de políticas públicas de habitação, no passado, “destruiu cidades e endividou famílias”, ressalvando a “desregulação do mercado”.


Aos jovens da plateia, António Costa socorreu-se dos números para provar que os jovens vivem melhor agora do que há quatro anos, ao mencionar que 50% dos jovens portugueses estão agora no Ensino Superior (a meta, disse, é chegar aos 60% em 2030), destacando também a importância no combate ao insucesso escolar. 


“Liberdade de acesso às profissões reguladas será uma das grandes reformas da próxima legislatura”

O flagelo da falta de alojamento para estudantes foi um dos temas centrais da intervenção de António Costa que passou em revista, ainda, matérias como a precariedade no trabalho ou o desemprego jovem.

O primeiro-ministro apontou que “nos últimos quatro anos, o Governo reduziu para metade a taxa de desemprego jovem”, salvaguardando que o valor “ainda é muito elevado e está acima da média da União Europeia”. Costa assinalou que uma das grandes reformas do Estado na próxima legislatura terá de visar a maior estabilidade no emprego jovem.

“É necessário prosseguirmos políticas que visem diminuir o desemprego jovem e, ao mesmo tempo, temos de criar condições para haver maior liberdade de acesso às profissões reguladas: esse é um tema central e que tem de sofrer, na próxima legislatura, uma grande reforma”, estabeleceu.

Pedro Magalhães
Pedro Magalhães

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