Ao primeiro dia, greve dos motoristas não causa problemas em Braga

Os motoristas de matérias perigosas e de mercadorias estão em greve desde o início desta segunda-feira. Em Braga, nos vários postos, agentes da PSP fazem a segurança e, até agora, informam “não há qualquer conflito a registar”. Os automobilistas parecem ter precavido a paralisação visto que, numa viagem pelos postos de combustível da cidade, verifica-se que há poucos carros a abastecer.
Ainda assim, há automobilistas que foram apanhados desprevenidos, como é o caso de um cidadão brasileiro. “Para mim, foi uma surpresa. Quando há este tipo de greves no Brasil, as pessoas não são tão surpreendidas mas vou-me adaptando”, disse. O cidadão refere que vai ludribiar o limite imposto pelo Governo no abastecimento por posto, enchendo o depósito bomba a bomba.
“Os 15 litros limitam bastante, porque achei absurdo este limite. O que vou tentar fazer é abastecer de posto em posto, para resolver o problema”. Eduardo Pinheiro, outro automobilista, vai fazer o mesmo, até porque vai viajar para zonas onde não há postos integrados na Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA). “Tinha o depósito cheio e agora, a meio da viagem, estou a abastecer. Vou para sítios onde não há postos da REPA e tenho de abastecer enquanto estou nesta zona”.
O combustível ainda existe na maioria dos postos na cidade de Braga, sendo a excepção o Intermaché [NA FOTO], o Recheio e a Cepsa (em Maximinos). Na Galp de Maximinos já não há gasóleo simples e a gasóleo aditivado está quase a acabar.
No posto da Galp na Avenida João Paulo II, o único destinado exclusivamente a viaturas prioritárias (forças da segurança, serrviços e agentes de protecção civil e os serviços prisionais, serviços de emergência médica e de transporte de medicamentos e dispositivos médicos, entre outros) em Braga, os combustíveis estão todos disponíveis.
