Apoio aos investigadores com crescimento previsto no OE 2019

Confrontado com as reivindicações dos investigadores bolseiros, como o fim do trabalho precário de cientistas, a actualização do montante das bolsas e a reposição de outros subsídios como o de deslocações, Manuel Heitor explicou que “as bolsas da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) foram quase que duplicadas para doutoramento”.

“Em 2015, a FCT oferecia pouco mais de 790 bolsas hoje oferece mais de 1600 por ano, em complemento das bolsas, a FCT oferecia cerca de 100 contratos por ano de investigadores, hoje estão abertos mais de 5000, e vamos abrir o concurso para investigadores, que passa a ser anual”, detalhou o governante à RUM, à margem da participação no aniversário do Centro de Computação Gráfica, que decorreu esta sexta-feira, em Guimarães. 

O montante das bolsas não é revisto desde 2002. Os novos valores ainda não foram divulgados, mas Manuel Heitor espera que entrem em vigor ao longo do próximo ano.

No âmbito do Orçamento do Estado para 2019, adiantou o governantes, “comparativamente com 2016 , as dotações das instiuiçoes de ensino superior aumentaram 10%, eram mil milhões e agora são 1100, o orçamento da FCT aumentou 27%, era 490 milhões e será 610 milhões, o número de bolseiros de acção social aumentou em 24%, eram 64 mil em 2015 e serão mais de 80 mil em 2019”.

“Quando olhamos para os dados da despesas executada aumentamos mais de 300 milhões de euros em dois anos”, finalizou. Para Manuel Heitor, estas “são respostas graduais e crescentes que o Governo tem vindo a dar”, mas garante que este é “um sector onde houve um efectivo crescimento” e que tem que “continuar a crescer”.

Liliana Oliveira
Liliana Oliveira

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