Arranca esta segunda-feira a vacinação contra a gripe

Há dois milhões de vacinas disponíveis, 1,4 milhões para serem dadas gratuitamente a grupos de risco no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e cerca de 600 mil para venda em farmácias.
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Este ano, pela primeira vez, as vacinas protegem contra quatro tipos de vírus, quando até aqui protegiam para um máximo de três.
A vacina tetravalente faz aumentar a probabilidade de o conteúdo da vacina coincidir com os vírus que vão circular e há a expectativa de a vacina ser mais eficaz.
A Direção-geral da Saúde (DGS) avisa que é impossível prever a gravidade da próxima época de gripe, sublinhando a importância de o país se “preparar o melhor possível”, sobretudo através da vacinação.
Cuidados complementares
Além da vacina, é recomendado que os doentes crónicos consultem o médico assistente e mantenham a sua medicação atualizada, alertando que muitas doenças podem descompensar com a gripe, como o caso da diabetes.
Além disso, as pessoas devem tomar medidas de proteção contra o frio e estar atentas às recomendações que vão sendo dadas pelas autoridades de saúde.
Recomendações
No SNS a vacina é gratuita para os cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos, para pessoas residentes ou internadas em instituições, para pessoas com algumas doenças definidas, para profissionais de saúde do SNS e para os bombeiros.
A autoridade de saúde recomenda a vacinação aos profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados, incluindo os bombeiros, recordando que têm “maior probabilidade de exposição e de transmissão da gripe a pessoas com maior risco de complicações”.
Nos casos em que é gratuita e fortemente recomendada, como idosos, residentes em lares e alguns doentes crónicos, a vacina não necessita de receita médica e dispensa também pagamento de taxa moderadora.
A DGS recomenda ainda a vacina a pessoas entre os 60 e os 64 anos, bem como a grávidas ou a alguns doentes crónicos.
A gripe é uma doença contagiosa e que geralmente se cura de forma espontânea. As complicações, quando surgem, ocorrem sobretudo em pessoas com doenças crónicas ou com mais de 65 anos.
C/ Lusa
