Arte e tecnologia ocupam Braga até Domingo. Está aí o Index

Arranca esta quarta-feira o Index. Trata-se de um evento artístico multidisciplinar, de conferências, performances e exposições, inserido no desígnio de Braga como Cidade Criativa da UNESCO para as Media Arts. Até domingo, espaços como o gnration, o Theatro Circo, a Avenida da Liberdade ou o Museu Nogueira da Silva vão receber 28 convidados, entre artistas e pensadores das media arts de vários pontos do globo.
O Index propõe três eixos: pensamento (conferências/mesas redondas), performance e exposição. Luís Fernandes, director-artístico do evento, revelou, à época da apresentação do programa no gnration, que “o Index tem um perfil eminentemente pedagógico, que permite que se explique o que são as media arts a diferentes níveis”, acrescentando que o evento “permite contextualizar, aproximar, interpretar e pensar as media arts, em complemento com o que já se faz na cidade”.
Entre os destaques da programação está, no cardápio das conferências, Barbara London, durante 30 anos curadora do MoMA e primeira coordenadora de arte sonora no museu; na performance, Hiroaki Umeda [na foto], coreógrafo e artista japonês; nas exposições, destacou o colectivo Tundra, que vai apresentar a obra Hidden Oscillations, que utiliza um conjunto de diodos laser, controlados de forma independente para criar complexas paisagens de luz, e também Adam Basanta, que apresentará Landscape Past Future, uma exposição em que o artista recolhe informação da base de dados dos maiores museus do mundo e, através de um algoritmo de Inteligência Artificial, replica, pixel a pixel, as principais obras desses museus, criando depois novas obras de arte.
O Index decorre em Outubro, mês em que Braga recebe o Semibreve, a Art Tech, e a reunião das 14 Cidades Criativas da UNESCO na área das media arts. Todo o programa pode ser conhecido aqui.
