Árvore dos sonhos pretende presentear 100 utentes de instituições bracarenses
Pelo segundo ano consecutivo, os comerciantes da Rua dos Biscainhos montaram a árvore ‘Sonhos de Natal’. A iniciativa organizada em conjunto com a Câmara Municipal de Braga e com o Museu dos Biscainhos destina-se a utentes de qualquer faixa etária de quatro Instituições Particulares de Solidariedade Social de Braga.
Presente desde esta segunda-feira no átrio exterior do Museu dos Biscainhos, a árvore contém cerca de 100 postais com pedidos de presentes para o Natal de utentes do Instituto de Reabilitação e Integração Social de Braga, da Fundação Bomfim, do Centro Novais e Sousa e do Centro Cultural e Social de Santo Adrião. Altino Bessa, vereador da Câmara Municipal, espera que, “pelo menos, 80 sonhos sejam realizados”.
Qualquer cidadão pode ajudar a concretizar o desejo que entender. Para isso, depois de ver os sonhos que estão colocados na árvore, tem que se dirigir aos comerciantes da Rua dos Biscainhos, sendo que todos têm uma lista que identifica os sonhos e as instituições. Após a compra, a prenda deve ser entregue até 5 de Janeiro nos espaços aderentes, sendo a entrega fornecida à instituição no dia seguinte, Dia dos Reis.
Adélia Azevedo, uma das comerciantes responsáveis pela iniciativa, acrescenta que “todos os sonhos que forem realizados” durante esse período “mantêm-se na árvore, mas com uma menção a dizer que está apardinhado”.
Dos 100 pedidos que estão colocados na árvore, 30 são do Centro Novais e Sousa. A directora Lucinda Vilaverde explica que o objectivo é que as pessoas mais carienciadas tenham “uma prendinha de Natal”. “Temos gente que em casa não vai ter miminho nenhum, a não ser a que vai receber na instituição”, alertando, ainda assim, que alguns desejos são “difíceis de realizar”.
Além da vertente solidária, segundo Altino Bessa, vereador do Ambiente e do Turismo da Câmara Municipal de Braga, há outros factores associados à dinamização desta iniciativa, como as vertentes ambiental, através da árvore, e económica. “O evento agrega a valorização económica e turística da rua, que tem sido uma preocupação e um pedido constante dos comerciantes”, explica.
