ASPA: revista Mínia regressa após cinco anos

A ASPA – Associação para a Defesa, Estudo e Divulgação do património cultural e Natural – vai retomar a edição da revista Mínia. Após um interregno de 5 anos, a publicação da ASPA, que integra artigos sobre o património material e natural de Braga, vai regressar. A sessão de apresentação está marcada para esta quinta-feira (21h30), no Museu Nogueira da Silva.

Segundo o presidente do Conselho Directivo da ASPA, Armando Malheiro da Silva, o lançamento do nº 14 da revista está intimamente ligado à “comemoração dos 40 anos de existência da associação”. A publicação, como as anteriores, vai integrar “artigos científicos nas áreas da história, arqueologia e etnografia” da região.

A Mínia não foi publicada nos últimos 5 anos. Armando Malheiro revela que o interregno deveu-se à falta de meios financeiros. O responsável adianta que a “ASPA é uma associação que prima muito pela sua independência”, acrescentando que anteriormente “conseguia apoios do governo civil de Braga para publicar regularmente a revista”. Agora, à 14ª edição, o apoio é da Caixa de Crédito Agrícola do Alto Cávado e Basto, que Armando Malheiro classifica como estando “no espírito de mecenato”.

A revista Mínia vai inserir, no seu regresso, algumas novidades. O presidente do Conselho Directivo adianta que os artigos terão por objectivo “fazer uma reflexão crítica dos últimos quarenta anos no combate pelo património e as realizações da associação”. Além disso, a publicação integra “a questão das Sete Fontes, com testemunhos muito enriquecidores, que projectam a ASPA no futuro”.

Acção futura da ASPA em redor das Convertidas, o abate de árvores, Picoto, Sete Fontes e Confiança

A ASPA tem tido uma atuação relevante na defesa do património material, cultural e natural em Braga. O presidente do Conselho Directivo vaticinou que a acção da ASPA vai estabelecer-se, no futuro breve, sobre a Casa das Convertidas, o abate de árvores – que Armando Malheiro considera “prejudicar a qualidade de vida dos bracarenses” -, o monte Picoto, a “questão ainda não resolvida” das Sete Fontes e ainda o edifício da Confiança.