“Bairro da Emboladoura é o único que não foi reabilitado pelo Governo”

O PSD de Guimarães critica a posição do Governo no que diz respeito à requalificação do Bairro da Emboladoura, em Gondar. Os sociais democratas estiveram, ao final da manhã desta quinta-feira, no bairro social para relembrar o estado de degradação a que os edifícios estão sujeitos.
“As intervenções mais recentes feitas nos bairros sociais, propriedades do Estado, no Município de Guimarães foram feitas pelo Governo anterior. Ao longo destes quatro anos não houve nenhuma intervenção”, começou por sublinhar o deputado do PSD na Assembleia da República e número 7 na lista do partido, em Braga, às legislativas de Outubro.
Emídio Guerreiro lembrou ainda que a propriedade daquelas moradias “é dividida, entre pessoas que adquiriram o imóvel e o IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana”, algo que “tem impedido que exitisse intervenção”, uma vez que apenas parte dos edifícios permanece na posse do Estado.
Lembrando a visita ao bairro de Helena Roseta, em 2016, Emídio Gurreiro diz que a deputada socialista apenas “prometeu ilusões” e que “passados quatros anos e está tudo no mesmo ponto”.
“O Governo procurou ainda enganar mais estas pessoas”, afirmou ainda o deputado.
André Coelho Lima, vereador do PSD na autarquia vimaranense e cabeça-de-lista por Braga às Legislativas, lembrou ainda que o Bairro da Emboladoura “é propridade do Estado e é o único que não foi reabilitado pelo Governo”.
O social-democrata, que também é cabeça-de-lista pelo partido às legislativas de Outubro, relembrou ainda a Estratégia de Habitação de Guimarães, uma forma encontrada pela autarquia para resolver a situação, que foi “aprovada na última reunião de Câmara e que irá à próxima Assembleia Municipal para ratificação”.
“O proprietário destes edifícios não conseguiu arranjar uma forma de solucionar esta questão e, no final da legislatura, a única coisa que nos apresenta é uma possibilidade do município vir a resolver. Aqui a autarquia fez o que devia fazer para resolver o problmea a estas pessoas”, frisou André Coelho Lima.
Para o social democrata, “o facto de serem os municípios a fazer o papel do Estado também significa o abandono a que estão as populaçoes deste concelho e do distrito por este Governo”.
O bairro social, propriedade do Estado, já com dezenas de anos nunca foi intervencionado.
Cerca de metade das casas são propriedade do Estado, mas parte delas foram sendo adquiridas pelos moradores, o que implica desde logo um entrave à requalificação nos espaços comuns, por exemplo, telhados ou fachadas, já que os moradores deste bairro social também não dispõe de condições financeiras para sustentar o investimento.
Denotam-se apenas pequenas reparações em alguns dos edifícios, que têm sido asseguradas pelos próprios moradores.
