Bom Jesus do Monte integra Caminhos da Fé

O projecto “Caminhos da Fé” vai contar com a presença do Bom Jesus do Monte. O processo deverá ser rápido, cerca de um mês, sendo que apenas falta alguma informação mais detalhada sobre o santuário como características ambientais, patrimoniais e históricas. A informação foi dada pelo Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e pelo presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, que estiveram esta terça-feira no santuário que foi recentemente classificado como Património Cultural Mundial da Unesco.
O responsável da confraria do Bom Jesus do Monte garante que o facto do santuário integrar esta plataforma com “valências direccionadas para o turismo religioso, já com alguma visibilidade, vai trazer mais visitantes nacionais e internacionais” ao local.
Recorde-se que o projecto “Caminhos da Fé” disponibiliza informações sobre os Caminhos de Santiago, Fátima, os Altares Marianos e da Herança Judaica.
À RUM, Varico Pereira realça que desde que o Bom Jesus do Monte foi classificado como Património Cultural Mundial da Unesco, o espaço tem registado um “ligeiro” aumento do número de visitantes. Os dados não são oficiais, uma vez que a análise só será feita em Agosto, mas tudo aponta para um aumento de 5% nas visitas, viagens de elevador e autocarros que chegam ao santuário.
No entanto, o responsável recusa tratar-se de uma “afluência massiva”, mas caso isso venha a ser uma realidade no futuro, Varico Pereira frisa que a Confraria está pronta para tomar medidas nesse sentido.
Governo disponível para apoio financeiro
Durante a visita, o Ministro da Economia mostrou disponibilidade para, caso seja necessário, apoiar projectos futuros no Bom Jesus do Monte.
Recorde-se que a Confraria irá iniciar em breve alguns projectos que fazem parte do caderno de encargos da candidatura a Património Cultural Mundial da Unesco que consistem na criação de um centro de memória assim como ordenamento do trânsito e parqueamento automóvel.
Varico Pereira agradece a “boa vontade” mas assegura que primeiro a Confraria vai utilizar verbas próprias e numa segunda fase concorrer a fundos comunitários.
