Bracarenses já começaram a “corrida” aos postos de combustível

Com a greve dos motoristas à porta, os bracarenses já começaram a corrida aos postos de combustível da cidade dos arcebispos. A maioria dos funcionários dos postos garantiu à RUM, esta sexta-feira, que conta com reservas suficientes pelo menos até ao dia 12 de Agosto, data que marca o início da greve dos motoristas de matérias perigosas.
No caso da Galp do Minho Center as filas já são bem visíveis, tal como na noite passada. Se este é o seu posto de eleição poderá ter de aguardar cerca de meia hora para abastecer. Para já estão disponíveis todos os combustíveis, mas não é garantido que não chegue a faltar ao longo do dia, sendo que está prevista a chegada de um camião para reposição do stock ainda esta sexta-feira.
O mesmo cenário acontece na Cepsa Braga Norte e na Repsol perto das Piscinas da Rodovia. No caso da Prio da Variante de Real já não há “top diesel”.
A Universitária conversou com a funcionária do posto do E.Leclerc que adiantou que o posto tem “abastecimento diário” logo não irá faltar nada, mas a partir do dia 12 de Agosto o cenário poderá ser distinto. Marta Morgado deu nota que muitos bracarenses fazem fila para colocar apenas “cinco euros”. Porém, a generalidade opta por atestar o depósito ou mesmo levar “bidões”.
O que pensam os bracarenses sobre a possível greve de 12 de Agosto?
Ricardo Fonseca confessa que vai “trabalhar todo o fim-de-semana” e devido às “longas distâncias” optou por atestar o depósito. No entanto mostra-se descontente com o comportamento dos cidadãos no geral. Para o bracarense os motoristas de matérias perigosas estão a “esticar a corda”.
Há 10 minutos na fila estava António Melo que esperava para abastecer devido a uma viagem de fim-de-semana. Na óptica do bracarense o “movimento sindical está a mudar, deixando de estar tão ligado à política”. Já Avelino Barros lamenta que os motoristas de matérias perigosas tenham aproveitado a chegada dos emigrantes para avançar com a greve. Apesar da grande afluência afirma que a greve “não vai afectar as férias em Portugal, nem o regresso a casa”.
