Braga acolhe concerto de tributo a Zeca Afonso

Esta quinta-feira celebram-se 30 anos de falecimento de Zeca Afonso. Um dos nomes incontornáveis da música portuguesa morreu no dia 23 de Fevereiro de 1987. Autor de canções como “Grândola, Vila Morena” ou “Venham mais cinco”, Zeca Afonso é celebrado por todo o país, com vários concertos. Por Braga, o grupo Canto d’Aqui, juntamente com vários convidados, faz um tributo ao músico, no Conservatório Calouste Gulbenkian, às 21h30.


Um espectáculo com muita música e também algumas surpresas. “Cada convidado vai tocar dois temas do Zeca Afonso, essencialmente. Além disso, vamos ler um texto que o Zeca Afonso escreveu, em 1987, aos «amigos de Braga». Uma das últimas homenagens ao Zeca Afonso, feita ainda em vida, foi um concerto de solidariedade ao qual ele, por condições de saúde, não pôde estar presente, mas escreveu um texto, que vamos ler”, revelou Jaime Torres, do grupo Canto D’aqui à RUM.


Além disso, um escritor “sobejamente conhecido” fez chegar ao Canto D’aqui um texto dedicado aos 30 anos do falecimento do músico, que também será lido. 


O espectáculo contará com a presença de Ana Ribeiro (da Associação José Afonso), Hugo Torres, Miguel Oliveira, Iria Esteves, João Manuel, Catarina Araújo, Filipe Cunha e Daniel Pereira Cristo. “Como diz o Zeca Afonso “Venham mais cinco”. Nós não temos cinco, mas sim, pelo menos, dez amigos que se vão juntar a nós para celebrar o aniversário de quando o Zeca Afonso pegou na trouxa e zarpou”, brincou Jaime Torres.

Zeca Afonso foi um autor com obras intemporais, que deixou um grande legado à música portuguesa. Um nome que merece ser celebrado, diz Jaime Torres. “O Zeca Afonso foi um dos pioneiros da aproximação do fado de Coimbra até à música tradicional. Tem uma obra fantástica e intemporal. Foi um compositor notável e um intérprete exímio”, disse.


O Grupo Canto D’aqui faz o tributo a Zeca Afonso no âmbito da Semana Cultural Convergências Portugal – Galiza.  “Desde 2008 que fazemos o tributo ao compositor a 23 de Fevereiro. Há três anos, ao tributo a Zeca Afonso, juntámos a Rosalia de Castro. Ao longo do tempo, fomos descobrindo que o Zeca Afonso sempre tive um carinho muito especial pela Galiza, dizendo mesmo que era a sua pátria espiritual. Não foi por acaso que a “Grândola Vila Morena” foi cantada pela primeira vez 1972, justamente em Santiago de Compostela”, garantiu.

Mafalda Oliveira
Mafalda Oliveira

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