Braga Ciclável elogia zonas 30 mas ressalva: “vamos ter 4 ilhas isoladas”

O presidente da Braga Ciclável aplaude a implementação das zonas 30 mas ressalva que a medida é ainda curta para a mobilidade em Braga. A proposta do município passa por aumentar a segurança dos peões – através da colocação de passadeiras com pavimento podotátil para pessoas com mobilidade reduzidas e passadeiras/cruzamentos sobrelevados – em quatro pontos distintos da cidade, junto aos quarteirões Montélios, Quinta da Fonte, Torre Europa e Makro.


Mário Meireles exulta que “tudo o que seja para reduzir a velocidade (rodoviária) é bem-vindo e será sempre aplaudido” mas ressalva que as zonas 30 serão instaladas “em quatro zonas residenciais”. “São quatro bairros muito importantes na cidade mas são ilhas isoladas: as conexões têm de ser feitas porque as pessoas têm de sair das zonas residenciais para fazerem as deslocações do dia-a-dia e é aí que faltam infraestruturas adequadas ao uso da bicicleta”, atira.

O presidente da associação de mobilidade suave em Braga lembra que “a sinistralidade está a aumentar” sendo, na sua visão, é necessária a edificação de “um eixo ciclável estruturante, que tenha segurança”. “Esperamos que o município execute os projectos e faça uma rede ciclável segura que una as zonas 30 a todas as outras da cidade”, remata.

Pedro Magalhães
Pedro Magalhães

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