Braga com 1600 contentores para resíduos biodegradáveis

Até ao final do mês de Janeiro estará em funcionamento, no centro histórico da cidade de Braga, um novo sistema de recolha de lixo. A Agere deverá dentro em breve distribuir 1600 contentores pelos comerciantes das áreas de restauração e hotelaria para promover a separação dos resíduos biodegradáveis. “Fruto das reuniões que fomos fazendo com os comerciantes, adiámos cerca de um mês a implementação dada esta época natalícia”, começou por explicar o responsável da Agere.
Ainda de acordo com Rui Morais, outra das razões para este atraso foi mesmo a abertura de trinta novos espaços no casco urbano de Braga. “Neste período houve um aumento significativo do número de estabelecimentos de restauração e readaptamos a estratégia”, justificou aquele responsável, lembrando que este adiamento “não altera em nada a estratégia”.
O investimento ronda os 40 mil euros dá início à separação da recolha de resíduos biodegradáveis, tornando Braga uma das primeiras cidades do país a fazer, numa área tão abrangente” a separação deste lixo.
São colocados em Braga cerca de 60 contentores por semana
A par destes novos contentores para o casco urbano de Braga continuam a ser colocados no exterior do estabelecimentos em horários específicos. “Estão a ser colocados cerca de 60 contentores por semana e espero que nos prazos definidos estejam todos colocados”, acrescentou.
Agere continua a aguardar resposta da ERSAR
A Agere não recebeu, até ao momento, qualquer reacção da ERSAR ao documento referente ao contrato de gestão delegada. Questionado pela RUM, Rui Morais disse apenas que a empresa continua a aguardar esperando feedback “o mais rápido possível”.
Coloração diferente da água em Braga
Nas últimas semanas surgiram nas redes sociais várias imagens de água com coloração a sair das torneiras de Braga. Rui Morais lembra que a Agere avisa a população para algumas alterações sempre que se procede a trabalhos de higienização das condutas. Sobre o facto da água ter surgido com uma coloração diferente, Rui Morais esclareceu que não eram vestígios de terra e que a qualidade da água não foi prejudicada, dizendo tratar-se apenas da intervenção numa conduta de grande dimensão.
Áudio:
Rui Morais, da Agere, em declarações à RUM
