Braga. Depois de reacção exagerada, o regresso à normalidade

Uma reacção exagerada dos portugueses e pouco fluxo nos postos de abastecimento bracarenses. Foi este o cenário encontrado esta manhã pela RUM em vários pontos de combustíveis da cidade dos arcebispos.
No caso da Repsol, na Avenida Frei Bartolomeu dos Mártires, e da BP de Nogueira o único combustível disponível é a Gasolina 95, mas ambas esperam que esta tarde chegue o reabastecimento para o resto. Já a Galp do Minho Center encontra-se fechada com um aviso que menciona ainda a greve.
E.leclerc e Cepsa são as marcas que, para já, não têm falta de qualquer combustível
O E.leclerc e a marca Cepsa estão abertas com toda a matéria disponível. Aos microfones da Universitária, uma funcionária do posto da marca branca refere que se está a verificar uma fraca afluência, porque “as pessoas abasteceram demasiado e agora não precisam” e admite que se a população tivesse abastecido “o necessário” não havia falta de combustível em nenhum posto.
Automobilisas reconhecem a precipitação de muitos e acreditam que tudo caminha para a normalidade
Os automobilistas acreditam que muitos reagiram exageradamente às notícias, mas que está tudo no caminho da normalidade. João Costa encheu o seu depósito apenas hoje, dando nota que, na sua opinião, os meios de comunicação social causaram também o “pânico” e as pessoas reagiram “exageradamente” a toda esta situação. “Agora que já se chegou a acordo em pouco tempo volta tudo ao normal”, acredita.
Leandro Libório referiu que já assistiu a uma situação semelhante no Brasil e que recorreu “depois da confusão” à marca que tem um distribuidor que não é português (Cepsa). O condutor acredita que esta é a melhor forma que estes funcionários têm para protestar.
“Não sei se foi feita justiça, só o tempo é que o poderá dizer”
A Universitária encontrou um transportador de matérias perigosas a abastecer uma gasolineira. Diz que “não sabe se foi feita justiça, mas que “o tempo o dirá”. “Se nos apercebermos que isto não é para ir para a frente, certamente regressamos à greve. É muito difícil a classe camionista fazer greve, mas quando o fazemos, se formos unidos, paramos o país, isso não há dúvida”, vincou.
José Santos partilha da opinião de muitos: toda a situação foi levada a “proporções extremas” e que em “um ou dois dias volta tudo à normalidade”. O funcionário indica ainda que “um grande factor” para influenciar a população foram os meios de comunicação social e que a greve foi dos transportadores de matérias perigosas e que “nunca na vida” o combustível ia acabar.
Áudio:
Funicionária de um posto de combustível, automobilistas e um transportador de matérias perigosas em declarações à RUM.
