Braga. Em 25 anos, APAV apoiou mais de 6000 pessoas

Por telefone ou presencial, o tabalho da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) é diário. Em 25 anos foram mais de 6000 solicitações de bracarenses que procuram apoio. São homens e mulheres que vêem na APAV uma forma de conseguir ajuda. Desde 2000, 5925 casos chegaram às mãos da delegação onde a grande maioria são denúncias de crimes de violência de doméstica. “É aquele que se evidencia em termos estatísticos”, revela a gestora do gabinete de Braga, Marta Mendes.
A APAV não resolve, mas tenta proteger e ajudar a estabelecer a ponte entre a vítima e as autoridades. Só em 2017, 335 vítimas, normalmente mulheres -76% das vítimas são mulheres-, procuraram ajuda junto da APAV de Braga. “Logo em 1993, ano que foi fundada a delegação de Braga, apoiamos 55 vítimas”, destaca, Marta Mendes.
Em mês de aniversário é também altura de renovação das instalações, situadas na Junta de Freguesia de S. Victor, que são inauguradas esta quinta-feira. Alterações “necessárias” e “reivindicadas há muito”, mas que só em Setembro de 2017 tiveram luz verde. “Tínhamos apenas uma sala de atendimento, mas que também servia para os técnicos trabalharem. Neste momento temos uma divisão de espaço. Criamos uma sala para os trabalhadores, uma sala individualizada de atendimento e outra de espera. Conseguimos criar espaços com maior protecção para as vítimas”.
A APAV Braga foi a terceira delegação em Portugal, que surgiu depois de criados os gabinetes de Lisboa e Porto.
