BRG Collective levam artes digitais ao Theatro Circo
Vários artistas bracarenses e residentes em Braga juntam-se este fim de semana no Theatro Circo para celebrar as novas artes digitais. Trata-de do BRG Collective #1, do qual fazem parte os músicos Miguel Pedro e o António Rafael (Mão Morta), Joana Gama (pianista), Luís Fernandes (peixe:avião, landforms, the astroboy), João Martinho Moura (arte digital) e o Manuel Correia (fotógrafo).
Durante sexta-feira e sábado, o colectivo bracarense vai apresentar “vários trabalhos desenvolvidos nas áreas da música, fotografia, arte digital e animação”, contando também com a participação dos alunos do mestrado de animação digital do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.
“Criámos o grupo em 2014 com a intenção de explorar novas colaborações artísticas independentes daquilo que cada um estava a fazer de forma individual. Entretanto, nesse mesmo ano, a Direção-Geral das Artes aprovou um financiamento para a internacionalização do projeto, o que nos permitiu levar o coletivo de artistas para o Rio de Janeiro, Nova Iorque, Cabo Verde”, referiu Luís Fernades à RUM.
Esta será assim a estreia do colectivo em Braga, numa altura em a cidade assume a candidatura às Cidades Criativas da UNESCO na área das media arts.
“Numa altura em que Braga se assume candidata às Cidades Criativas da UNESCO na área das media arts, decidimos reactivar o colectivo de forma a reforçar essa mesma candidatura e também a garantir que Braga apresenta produção artística nesta área”, explicou o músico.
Palmer Eldritch é o projecto de colaboração de Luís Fernandes dos peixe:Avião e Miguel Pedro dos Mão Morta e que encerra a noite desta sexta-feira, às 23h00. Antes disso, há para ver a pianista Joana Gama e o fotógrafo Manuel Correia, que juntos apresentam o “brg06072016”, às 22h15. A noite de hoje começa com nan:collider, projeto de colaboração entre António Rafael e o artista visual João Martinho Moura, que nos prometem “uma viagem sonora por entre as investigações científicas de João Martinho Moura”.
Amanhã, a noite começa às 21h30, com All flesh is grass, primeiro projeto eletrónico do músico Miguel Pedro. Às 22h30 é a vez de Luís Fernades apresentar outro dos seus projectos: landforms.
Durante do dia, entre sexta-feira e sábado há para ver exposições e instalações permanentes de Manuel Correia, Miguel Ogoshi, Rui Dias e do IPCA.
O bilhete diário custa 2 euros, o bilhete para os dois dias custa 3 euros.
