Buscas em estruturas do PS e do PSD

[EM ACTUALIZAÇÃO] A Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária e o Ministério Público estão a realizar buscas na contabilidade da Comissão Distrital de Lisboa do PSD e na Concelhia de Lisboa do PS. No terreno estão mais de duzentos investigadores e mais de 60 buscas domiciliárias.
Estarão também a decorrer buscas na Câmara Municipal, em três juntas de freguesia da capital, em casas particulares, sedes de empresas e escritórios de advogados. Em causa estão suspeitas da prática de crimes económico-financeiros pela contratação de pessoal e adjudicação direta de serviços.
A operação do Ministério Público tem por base suspeitas de corrupção relacionadas com a contratação de bens e serviços a empresas de militantes sociais-democratas.
A operação do Ministério Público tem por base suspeitas de corrupção relacionadas com a contratação de bens e serviços a empresas de militantes sociais-democratas, revela nota da Procuradoria-geral Distrital de Lisboa.
Segundo os fortes indícios recolhidos apurou-se, no essencial, que um grupo de indivíduos ligados às estruturas de partido político, desenvolveram entre si influências destinadas a alcançar a celebração de contratos públicos, incluindo avenças com pessoas singulares e outras posições estratégicas.
Os contratos terão sido feitos por adjudicação direta e não foram publicados como manda a lei. Uma dessas empresas tem como sócio Carlos Reis, conselheiro nacional do PSD e um dos visados na operação.
Antigo líder da JSD de Braga é um dos alvos principais
Segundo o JN, Carlos Eduardo Reis, antigo líder da JSD de Braga e actual conselheiro nacional do PSD, e a empresa Ambigold, de que aquele e sócio-gerente, são um dos alvos principais do inquérito.
A empresa de Carlos Reis, filho do ex-presidente da Câmara de Barcelos Fernando Reis, tem sido beneficiada por ajustes diretos de contratos relacionados, nomeadamente, com trabalhos de jardinagem e instalação e manutenção de relvados sintéticos, entre outros.
Com JN, SIC e DN
