CADI em funcionamento até junho de 2019

Começa a ganhar forma, na Praceta Dr. Francisco Araújo Malheiro, em Braga, o Centro de Artes e Desporto Inclusivo. A obra já arrancou e espera-se que esteja concluída em agosto de 2019, sendo que a primeira fase deve estar pronta no segundo trimestre do próximo ano.

O projeto da Associação Juvenil SYnergia tem como objetivo possibilitar a todos os cidadãos o acesso à prática desportiva, às artes e à cultura.

Ricardo Sousa, presidente do SYnergia, ambiciona que o projecto que agora iniciou dê lugar a “um espaço funcional, de fáceis acessibilidades, sem barreiras, inclusivo na verdadeira definição da palavra, onde toda a gente se cruza”. “Vamos convidar as associações que trabalham a área da deficiência de Braga a utilizarem o espaço e vamos convidar a comunidade a partilhá-lo”, acrescentou.

O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, visitou, esta terça-feira, a obra e relembrou que este centro “vai responder a uma necessidade efetiva de criar condições para a prática de um desporto inclusivo, para toda a comunidade”. O autarca ressalvou ainda “a capacidade do Synergia de dar o exemplo”.

O projeto está dividido em duas fases. A primeira, avaliada em cerca de 300 mil euros, é comparticipada pelo Município em “cerca de 100 mil”. A segunda fase, onde se inclui o parque infantil inclusivo, está orçada em mais 150 mil euros, cujo financiamento é partilhado por diferentes entidades. 

“O Instituto Português do Desporto e Juventude e a Secretaria de Estado do Desporto e Juventude contribuiem com 50 mil euros, do Município há um compromisso de poder chegar até aos 100 mil euros, e nós, Synergia, somos responsáveis por garantir o resto da verba, apelando aos parceiros”, adiantou o presidente da associação.

Ricardo Rio disse ainda aos jornalistas que “a Câmara, através das próprias práticas que promove, quer no domínio cultural, quer desportivo ou social, pode ser um agente muito interessado em usar estas valências em atividades futuras”. O autarca espera rentabilizar o espaço para que este “seja colocado ao serviço da população no seu todo”.

*Por Liliana Oliveira