CDS alerta que não há dinheiro no OE para o Hosp. de Braga

O CDS quer saber como é que o Governo vai ter meios financeiros para gerir o Hospital de Braga, quando a unidade hospitalar deixar de ser gerida através de parceria público-privada. O partido centrista endereçou uma pergunta ao Ministério da Saúde sobre a matéria. Em comunicado, o CDS escreve “que o Orçamento do Estado para 2019, a partir de 31 de agosto, não prevê verbas para o financiamento do hospital do SNS em PPP” e questiona “em que rúbrica do Orçamento do estado estão inscritos os 60 a 70 M€ necessários à gestão pública, entre setembro e dezembro”.


À RUM, a deputada do CDS, Vânia Dias da Silva, explica que “a principal preocupação” do partido passa por perceber como é que o Hospital de Braga vai manter a qualidade sem as verbas alocadas, lembrando as declarações do Secretário de Estado da Saúde, na passada sexta-feira, que garantiu que os serviços da unidade de saúde, e os seus funcionários, vão manter-se inalterados.

A deputada centrista diz que a decisão de passar a gestão do hospital para o sector público “só pode ser um preconceito do Governo” e considera que a unidade de saúde em Braga era bem gerida sob a parceria público-privada. 

“O Hospital era bem gerido, havia poupanças para o erário público. O que é bom deve ser mantido assim e parece-nos que há aqui um preconceito que vai prejudicar as populações”, acusa.

CDS exige conhecer sentença do Tribunal Arbitral sobre o diferendo entre o Grupo Mello e o Estado

Além da pergunta sobre a possível ausência de verbas do Orçamento do Estado para a gestão do Hospital, o CDS requisitou também à Ministra da Saúde, Marta Temido, o envio da sentença do Tribunal Arbitral sobre o diferendo entre o Grupo Mello e o Estado. 


O Grupo José de Mello Saúde exigiu em tribunal arbitral o pagamento de 33 milhões de euros do Estado relativos a tratamentos de VIH/Sida e Esclerose Múltipla e, de acordo com a decisão do Tribunal, o Estado foi condenado ao pagamento de 17 milhões de euros respeitantes aos cuidados prestados no âmbito do VIH/SIDA. Após a decisão do Tribunal, o CDS quer, segundo Vânia Dias Silva, “conhecer exactamente o que está em causa”.

Áudio:

Declarações da deputada eleita do CDS eleita por Braga, Vânia Dias da Silva

Pedro Magalhães
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